Solidariedade social
Chama da Solidariedade deixou a Guarda em clima de festa
A Chama da Solidariedade deixou na sexta-feira, dia 30 de Maio, a cidade da Guarda, onde permaneceu durante cerca de um ano, e seguiu em direcção ao Porto. Naquele dia, a tocha passou pelos concelhos de Trancoso (pelas 12.00 horas), Mêda (14.00 horas) e Vila Nova de Foz Côa (15.00 horas), tendo sido entregue no Pocinho, cerca das 17.00 horas, à UDIPSS de Bragança. A chama da solidariedade chegará ao Porto no dia 7 de Junho, onde decorrerá o V congresso da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) sobre “Solidariedade – Novos Caminhos, Valores de Sempre”.
A cerimónia oficial de saída da Chama da Solidariedade decorreu no Largo da Sé Catedral da Guarda, com a presença de dirigentes da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) da Guarda, da CNIS, do director da Segurança Social e da vereadora da Câmara Municipal da Guarda com o pelouro da Acção Social e de algumas dezenas de crianças, dirigentes e utentes de instituições sociais da região.
Na ocasião, o presidente da UDIPSS da Guarda, Rui Reis, referiu que a presença da chama da solidariedade no distrito permitiu reforçar a vivência e os “valores intrínsecos da solidariedade”. Lembrou que o distrito da Guarda é “rico” nas instituições e nas respostas sociais que possui e “tem boas instituições no exercício” da solidariedade. “Mais do que a despedida da chama, é um renovar de votos para o próximo ano”, disse.
O responsável garantiu, ainda, que as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do distrito “tudo irão fazer para que que as anomalias sociais que existem no país sejam colmatadas e que haja cada vez menos dificuldades para aqueles que mais necessitam”.
Já o vice-presidente da CNIS, João Dias, reconheceu que as IPSS têm sido um pilar importante na resposta às dificuldades sociais originadas pela crise. “É reconhecido por todos e, de facto, têm sido um pilar, têm sido capazes de dar as respostas necessárias, têm estado à altura e têm estado a responder às necessidades”, disse ao Jornal A Guarda.
João Dias referiu também que as IPSS de todo o país, em parceria com o Ministério da Solidariedade, têm desempenhado “um papel muito importante” na ajuda aos mais desfavorecidos e têm respondido às solicitações “da forma possível”, daí que existam razões para as instituições sociais festejarem a sua “capacidade de intervenção”.
O director distrital da Segurança Social da Guarda, Jacinto Dias, começou por dizer na sua intervenção que as instituições do distrito “têm e tiveram ao longo dos anos, nos dirigentes distritais da UDIPSS, pessoas com grande capacidade, que ajudaram e contribuíram para que as IPSS do distrito tenham desenvolvido as suas actividades o melhor possível”. Depois, prestou a sua “sincera homenagem” a Virgílio Mendes Ardérius, ex-presidente da UDIPSS da Guarda, que “personificou e que deu cara e voz” àquela entidade. Jacinto Dias referiu-se depois à CNIS, reconhecendo que os seus responsáveis têm tido “uma postura de grande honestidade” na resolução dos problemas sociais do país.
A vereadora da Câmara Municipal da Guarda com o pelouro da Acção Social, Ana Isabel Baptista, referiu que a autarquia não podia deixar de se associar ao momento festivo que assinalou a partida da Chama da Solidariedade e desejou que, na sua caminhada, “transmita os valores que ela proclama”.