Iniciativa da Agência Ecclesia
A Agência ECCLESIA lançou, no dia 7 de Dezembro, uma proposta de Natal, no ano em que assinala o 800.º aniversário do presépio de São Francisco de Assis, que tem como objectivo recolher e divulgar imagens das representações do nascimento de Jesus, por todo o país.
A iniciativa visa a “partilha da representação do nascimento de Jesus que há mais tempo acompanha uma pessoa, uma família, uma empresa, uma paróquia, grupo ou associação”.
Os leitores, ouvintes, telespectadores e seguidores da ECCLESIA podem enviar, por email (agencia@eccle-sia.pt) “uma fotografia do presépio que guardam há mais tempo ou daquele que é mais significativo, o que é imediatamente recordado quando se fala na representação do nascimento de Jesus, em Belém”.
As imagens serão partilhadas nas páginas da Agência, nas redes sociais.
A redacção vai eleger os três Presépios mais marcantes, para enviar, aos seus autores, um exemplar da obra “Todos, todos, todos”, sobre a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.
Neste ano, o Papa escreveu um livro dedicado ao presépio, em que aborda as várias “personagens do Natal” e a representação do nascimento de Jesus, iniciada em 1283, por São Francisco de Assis.
“Por duas vezes quis visitar Greccio (Itália). A primeira vez para conhecer o lugar onde São Francisco de Assis inventou o presépio, algo que também marcou a minha infância: na casa dos meus pais em Buenos Aires, esse sinal do Natal nunca faltava, antes mesmo da árvore”, escreve o Papa Francisco, na introdução do livro ‘O meu Presépio’.
Foi nesta cidade ligada a Francisco de Assis que, em 2019, o Papa assinou a carta ‘Sinal Admirável’, sobre o significado e a importância do presépio.
Na carta apostólica publicada a 1 de Dezembro de 2019, o Papa diz que o presépio ajuda a “reviver a história que aconteceu em Belém”.
“Nascendo no presépio, o próprio Deus dá início à única verdadeira revolução que dá esperança e dignidade aos deserdados, aos marginalizados: a revolução do amor, a revolução da ternura. Do Presépio, com meiga força, Jesus proclama o apelo à partilha com os últimos, como estrada para um mundo mais humano e fraterno, onde ninguém seja excluído e marginalizado”, escreve.