Corpo Nacional de Escutas
Na Diocese da Guarda a cerimónia regional de Partilha da Luz da Paz de Belém aconteceu esta segunda-feira, 11 de Dezembro, na Benespera, concelho da Guarda. O Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, presidiu à cerimónia que foi dinamizada pelo Corpo Nacional de Escutas – região da Guarda.
A cerimónia nacional da partilha da Luz da Paz de Belém decorreu este domingo, 10 de Dezembro, no Pavilhão Municipal José Natário, em Viana do Castelo.
Na cerimónia Nacional, o chefe nacional do Corpo Nacional de Escutas desafiou à partilha da “Luz da Paz de Belém”, para que esta não seja apenas “uma vela acesa a arder”.
“Esta luz só é nossa se nós formos capazes, de facto, de a partilhar, com um sorriso, com um abraço, com um gesto muito concreto, que nós vamos descobrir qual é que é, cada um de nós, à nossa forma, à nossa maneira, um gesto que ajude a construir a paz”, afirmou Ivo Faria.
A iniciativa “Luz da Paz de Belém” teve início 1986, pela mão da ‘Austrian Broadcasting Company”, como parte de uma actividade de caridade para crianças em dificuldade na Áustria e em países vizinhos, e constitui-se uma tradição partilhada por todos os agrupamentos do Corpo Nacional de Escutas e um pouco por todo o país.
“É uma luz que também nos obriga a pensar, que nos obriga a sentir, que nos obriga a estarmos em silêncio, para podermos, de facto, descobrir, no meio desta paz, como é que nós partilhamos a paz e ajudamos a que ela se construa”, referiu Ivo Faria.
O dirigente lançou o repto aos presentes na cerimónia, que este ano teve o tema “Um sinal de esperança na construção da paz!”, para que cada um seja “transportador” da Luz da Paz de Belém. E acrescentou: “Que seja eu de facto a luz, e com isso seja também capaz de levar Cristo a todos, com quem me vou cruzar, com quem a vou partilhar, e acima de tudo com quem vou ajudar a construir esta paz que nós queremos”.
A cerimónia nacional foi presidida pelo bispo de Viana do Castelo, D. João Lavrador, que destacou a importância da iniciativa no panorama actual, em que conflitos se dividem pelo mundo: “Precisamos verdadeiramente desta luz, mas, sobretudo, não a luz exterior, mas o que ela quer significar”.
“Fixemos o nosso olhar nesta luz vinda de Belém que agora vamos irradiar pelos nossos agrupamentos e louvemos o Senhor por Ele ser a luz, Ele sim é a luz que vem dissipar-nos das trevas e vem iluminar o ser humano para se encontrar consigo, com Deus, com o sentido da sua existência”, disse D. João Lavrador.
A cerimónia “Partilha da Paz de Belém” aliou-se este ano à comemoração dos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.