Diocese da Guarda
O movimento do Escutismo envolve actualmente cerca de 1.000 crianças e adultos da Diocese da Guarda, adiantou ao Jornal A GUARDA o padre José Figueiredo, Assistente Diocesano do Corpo Nacional de Escutas (CNE)/Escutismo Católico Português. O responsável lembra que o número de participantes já foi maior, por isso, admite que o movimento “não está muito bem”. “Há poucos Agrupamentos e onde existem há poucas crianças. Somos das regiões, a nível nacional, que tem menos escuteiros. Também não está mal, mas queríamos melhor. Queríamos implementar mais Agrupamentos nos sítios onde há mais adesão. Nas aldeias é que há poucas crianças e a adesão é pouca”, referiu.
A título de exemplo, considera que na cidade da Guarda “devia haver mais do que um Agrupamento” de Escuteiros. A situação da Guarda contrasta com a da Covilhã, onde o escutismo tem maior expressão: “Só na Covilhã há dois Agrupamentos”. O concelho da Covilhã possui ainda Agrupamentos de Escuteiros em Boidobra, Barco, Paul, Unhais da Serra, Teixoso e Tortosendo. “Estamos a tentar reabrir no Ferro”, adiantou o sacerdote. E qual a razão para a existência de tantos grupos na zona da Covilhã? “É a zona (da Diocese da Guarda) onde há mais porque a sede da Junta Regional funciona na Covilhã e isso faz com que haja mais escuteiros e, há uns anos, os impulsionadores do CNE também viviam naquela zona”, respondeu. Ainda na zona Sul da Diocese, José Figueiredo aponta a existência de Agrupamentos no Fundão, em Alpedrinha, Aldeia de Joanes e Valverde. “Estamos a tentar reabrir na Soalheira”, indicou.
Na parte mais a Norte da Diocese da Guarda existem Agrupamentos de Escuteiros na Guarda e na localidade de Lageosa do Mondego, no concelho de Celorico da Beira. “Seia também tem. Em Celorico da Beira já houve, mas acabou. Estamos a reabrir o Agrupamento de Gouveia”, acrescentou. Ainda de acordo com o Assistente Diocesano do CNE existem ainda grupos em Trancoso, Almeida e Soito. “Sabugal já teve, mas acabou. Queremos abrir em Pinhel, mas ainda não houve grande adesão”, disse, referindo que o escutismo “é um movimento para crianças, mas a participação dos adultos é essencial e os meus colegas (padres) têm dificuldades em arranjar pessoas adultas para Chefes”.
O Assistente Diocesano do CNE, que na estrutura tem a categoria de Chefe, disse ainda ao Jornal A GUARDA que no exercício das suas funções é responsável pela parte espiritual e pelo acompanhamento anual das crianças e dos adultos envolvidos.