Operação “Censos Sénior 2015” da GNR
O distrito da Guarda tem 3.236 idosos que vivem sozinhos ou isolados, de acordo com os dados da operação “Censos Sénior 2015” realizada pela GNR – Guarda Nacional Republicana.
Este ano, a GNR sinalizou 39.216 idosos a viverem sozinhos ou isolados em todo o país, mais 5.253 do que no ano passado, revelou aquela força de segurança em comunicado. Dos 39.216 idosos identificados, 23.996 vivem sozinhos, 5.205 residem em locais isolados e 3.288 vivem sozinhos e isolados. Os militares da GNR encontraram ainda 6.727 idosos que vivem acompanhados, mas encontram-se em situação de vulnerabilidade fruto de limitações físicas ou psicológicas.
No âmbito da operação “Censos Sénior 2015”, que se realizou em todo o país entre os dias 1 e 30 de Abril, a GNR registou mais 2.680 idosos a viver sozinhos e mais 924 a residir isolados do que em 2014. A GNR sinalizou igualmente mais 262 idosos a viver sozinhos e isolados em relação ao ano passado, tendo ainda encontrado mais 907 numa situação de vulnerabilidade.
Os distritos com maior número de casos de idosos que vivem sozinhos ou isolados são Beja, com 3.914 idosos, e Viseu, com 3.755 casos. Segue-se o distrito da Guarda com 3.236 idosos, e o distrito de Bragança, com 3.092. Os distritos onde o número de idosos a viver sozinhos ou isolados mais subiu este ano foi o de Aveiro, tendo a GNR detectado um total de 1.646, mais 837 do que em 2014, e o de Beja, onde foram sinalizados mais 829. O distrito com menos idosos a residirem sozinhos ou isolados é o de Leiria, onde foram identificados 822 casos.
Realizada anualmente pela GNR, a operação “Censos Sénior” tem como objectivo actualizar os registos dos idosos que vivem sozinhos e isolados, identificar novas situações e informar as entidades competentes das situações de potencial perigo. Paralelamente a esta operação, a GNR realizou o programa “Residência Segura”, tendo aderido à iniciativa 15.417 idosos, mais 1.500 do que em 2014. De acordo com a GNR, este programa permite fazer a georreferenciação dos idosos, o que constitui “uma mais-valia para localização em caso de ocorrência ou emergência, permitindo direccionar de forma mais eficaz os meios humanos e materiais da GNR e aumentar o sentimento de segurança da população aderente ao programa”. Durante a operação, os militares realizaram ainda acções de sensibilização para que a população idosa adopte comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes.