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Catedral da Guarda recebeu centenas de visitantes

Nos meses de Julho e Agosto

De 1 de Julho a 8 de Setembro, a Sé Catedral da Guarda recebeu muitos visitantes. Os números deixam satisfeita Alcina Camejo, responsável pelo serviço de visitas neste monumento nacional.
As pessoas que têm passado pela Catedral são oriundas, em maior número, de Portugal, Espanha e França. “Durante o mês de Agosto houve dias em que tivemos mais visitantes franceses do que portugueses” referiu Alcina Camejo, ao Jornal A Guarda. E acrescentou: “O facto de haver muitos emigrantes na região pode explicar esta situação”.
Nos registos também aparecem muitos visitantes da Holanda, Alemanha, Polónia, Inglaterra, Itália e Brasil.
Nos números avançados ao Jornal A GUARDA não estão contabilizados fiéis que participam nas celebrações nem os visitantes que aproveitam esses momentos para conhecer a Catedral.
Alcina Camejo explicou que “nem todos os que entraram, para visitar a Sé, pagaram. Há muitas crianças e grupos específicos que entraram gratuitamente”.
Com o objectivo de ajudar os visitantes na compreensão do monumento está a ser preparado um guião bem como um vídeo e outro material de apoio. “Já começaram as filmagens para o vídeo, mas no mês de Agosto nada anda e por isso estamos um pouco atrasados na conclusão deste projecto”, referiu Alcina Camejo.
Desde que as entradas começaram a ser contabilizadas já foi possível alargar o espaço de visita, nomeadamente “o acesso entre torres que permite uma vista magnífica para o interior da Catedral”.
Ainda esta semana deverá começar a ser reposto no lugar original, a Capela dos Ferros, o retábulo da Anunciação, que se encontrava no Museu da Guarda.
Alcina Camejo considera que o serviço de visitas organizado à Sé Catedral da Guarda está a ser francamente positivo e que num futuro próximo poderá atrair ainda muitos mais visitantes à Guarda.
Recorde-se que a construção da actual Sé da Guarda remonta aos finais do século XIV, já no reinado de D. João I, por iniciativa do bispo Vasco de Lamego, partidário da casa de Avis durante a crise dinástica. As obras arrastaram-se e só no reinado de D. João III seriam concluídas, já em pleno século XVI, sendo um dos monumentos portugueses dos últimos tempos do gótico, com evidências claras da influência manuelina.

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