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Casa da Prisca produz sardinhas doces de Trancoso

Doçaria conventual

A Casa da Prisca produz as famosas sardinhas doces de Trancoso, uma especialidade da doçaria conventual. “A sua história remonta aos finais do século XVII, altura em que se acredita ter-se iniciado a sua produção no Convento de Freiras da Ordem de Santa Clara, em Trancoso”, refere a empresa, acrescentando que “aliando uma primorosa confecção aos melhores ingredientes tradicionais”, apresenta ao consumidor “uma jóia da doçaria conventual Portuguesa, de textura magnífica e interior aveludado”.
As sardinhas doces são feitas com ovos, amêndoa, chocolate, açúcar, azeite de qualidade superior, sal e canela. “O ligeiro travo a canela e amêndoa confere-lhe um toque final requintado e uma distinta elegância. Bendita a freira que as criou”, refere a Casa da Prisca na sua página na Internet.
As sardinhas doces são vendidas ao público na loja Casa da Prisca, na Rua da Corredoura, n.º1 – Esquerdo, junto das Portas D‘El Rei, na cidade de Trancoso. A funcionária da loja, Catarina Martins, adiantou ao Jornal A Guarda que a iguaria gastronómica é vendida em caixas de seis unidades, a 6 euros. A casa também vende os doces em caixas de quatro e à unidade (1,10 euros cada), mas as caixas de 6 são as mais procuradas. “A sardinha doce é o produto que mais vendemos”, disse Catarina Martins. Adiantou que o doce conventual é procurado por “pessoas da terra, mas também por turistas”. Aliás, referiu que os visitantes, na primeira abordagem, “ficam curiosos com o nome e pedem explicações como é que surgiu e como é que é feita”. “A maior parte das vezes ficam surpresos, porque a grande parte das pessoas que não conhece a sardinha doce, pensa que é mesmo um peixe que é panado com açúcar”, contou. Referiu que em certas situações, “muitas pessoas provam uma sardinha e depois até levam mais do que uma caixa”.
As sardinhas doces de Trancoso têm saída durante todo o ano, embora a procura aumente nos meses do Verão, no Natal e na Páscoa. Também são compradas por pessoas que as levam para o estrangeiro, sobretudo para a França, para a Suíça e para a Alemanha. “Compram-nas e levam-nas para as terem durante todo o ano. Dizem que até as chegam a congelar para poderem consumir sardinhas doces durante o ano”, concluiu Catarina Martins.

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