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Museu do Côa reabriu ao público sala com réplicas de gravuras rupestres

Vila Nova de Foz Côa

O Parque Arqueológico do Vale do Côa e o Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, assinalaram, entre 29 de Novembro e 2 de Dezembro, a passagem de duas décadas sobre a descoberta da Arte do Côa. A data foi assinalada com diversas iniciativas que incluíram, no sábado, dia 29 de Novembro, a reabertura ao público da Sala D do Museu, que esteve encerrada durante mais de 3 anos por condicionalismos técnicos. A sala, onde estão colocadas réplicas de gravuras rupestres do Paleolítico Superior únicas no mundo, continuará dedicada ao chamado “santuário arcaico paleolítico” da Penascosa/Quinta da Barca. A remodelação da sala D do Museu do Côa foi financiada por fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) através do programa Novo Norte (ON2).
O programa evocativo da efeméride também incluiu visitas gratuitas para grupos escolares e a exibição do filme “A Arte da Luz tem 20.000 anos”, de João Botelho. O filme teve ante-estreia mundial em Setembro, no CINECOA – Festival Internacional de Cinema de Vila Nova de Foz Côa.
O Parque Arqueológico do Vale do Côa e o Museu do Côa são geridos pela Fundação Côa Parque, criada em Março de 2011, para a salvaguarda e valorização do Vale do Côa. A Fundação tem como fins principais a protecção, conservação, investigação e divulgação da Arte Rupestre, classificada Património Mundial – UNESCO 1998, e demais património arqueológico, paisagístico, cultural e natural, na área do Parque Arqueológico do Vale do Côa.
O grande objectivo da Fundação é, através do projecto cultural de arqueologia em curso, promover o desenvolvimento integrado da região, aliando parceiros e agentes económicos privados, realçando a importância da economia da cultura.

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