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Sindicato dos Enfermeiros entregou carta aberta ao Ministro da Saúde

Guarda

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) entregou, no dia 8 de Abril, uma carta aberta ao Ministro da Saúde, Paulo Macedo, a dar conta de preocupações relacionadas com o sector da saúde no distrito da Guarda.
No documento, o SEP alerta para “a grave carência de recursos humanos da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, que não só põe em causa a qualidade dos serviços de saúde prestados, bem como a resposta mínima exigida de algumas das suas valências”. “A carência de enfermeiros agudizou-se nos serviços de Medicina e Urgência. Valências de excelência, como eram Ortopedia e a Pneumologia, correm sérios riscos de ruptura quanto à sua resposta de cuidados de saúde, evidenciando-se a Ortopedia, perto do colapso por falta de médicos e a Pneumologia por falta de enfermeiros”, acrescenta. O sindicato refere ainda que “o desinvestimento nos Cuidados de Saúde Primários é evidente, contrariando as proclamadas prioridades do Senhor Ministro da Saúde. São sentidas as carências de enfermeiros nas Unidades de Cuidados na Comunidade de Seia e Gouveia e na Unidade de Cuidados Continuados do Hospital Nossa Senhora da Assunção – Seia, a falta de médicos na globalidade dos Centros de Saúde do Distrito, bem como a carência de equipamento técnicos e viaturas”. “Continuamos à espera de soluções. Exigimos que o Senhor Ministro da Saúde e agora o novo/retocado Conselho de Administração dê rapidamente resposta às graves carências de recursos humanos – enfermeiros, médicos e assistentes operacionais. No que diz respeito aos enfermeiros, não serão certamente necessários incentivos financeiros de interioridade para a sua fixação no distrito da Guarda, pois há muitos enfermeiros no desemprego e poucos nos serviços”, escreve o SEP no documento.

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