Sabugal
O incêndio que deflagrou na última semana, no concelho do Sabugal, entre Vale Mourisco, na freguesia de Águas Belas e Vila do Touro, atingiu zonas de pastagens e de mato. Nesta parte do concelho bastante fustigada pelos incêndios há um rasto de destruição e morte.
De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, o fogo deflagrou poucos minutos depois do meio-dia (12.04 horas) do dia 29 de Agosto, na freguesia de Águas Belas, no concelho do Sabugal, provocando o corte da Estrada Nacional 233, que faz a ligação Guarda – Sabugal, entre o Café Radar e o Parque Industrial do Sabugal.
No combate às chamas estiveram envolvidos mais de 300 bombeiros, apoiados por perto de 100 viaturas e onze meios aéreos. O incêndio foi dado como dominado pouco depois das 22.00 horas.
No Domingo, 1 de Setembro, as sirenes voltaram a tocar dando conta de mais um incêndio no concelho do Sabugal, desta vez na localidade de Santo Estevão. O fogo activo desde as 15.14 horas, e que seria dominado ao início da noite, provocou ferimentos ligeiros num bombeiro da corporação da Guarda, que foi reencaminhado para o hospital da Guarda.
Este incêndio mobilizou mais de duzentos operacionais e 77 viaturas de várias corporações de bombeiros dos distritos da Guarda, Lisboa, Viseu e Castelo Branco.
No combate às chamas também estiveram envolvidos sete meios aéreos. De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, um avião anfíbio pesado (Canadair CL215), de indicativo operacional Alfa 1, do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, amarou na Barragem do Sabugal devida a uma avaria mecânica (perda de potência) após abortar a descolagem na sequência de uma operação de recolha de água.
Esta aeronave está habitualmente estacionada no Centro de Meios Aéreos de Castelo Branco.
De acordo com a Protecção Civil este incêndio aconteceu numa zona de mato não colocando habitações em perigo.
