O concerto ‘O Sagrado Musical no Barroco Europeu’, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Soito, no dia 8 de Outubro, marcou o início da 2.ª edição do Festival ‘Sons do Côa’.
O Ensemble São Tomás de Aquino (coro e orquestra), com direcção musical de João Andrade Nunes, proporcionou ao público “um enriquecedor roteiro musical em que os anfitriões foram Bach, Charpentier e Corelli”.
A iniciativa prossegue no dia 15 Outubro, às 16.00 horas, no Auditório do Centro Cívico dos Fóios com ‘Homens errados e loucos’ – Modinhas luso-brasileiras, por Cantos do Sabiá. ‘Fantasias’, de Inês Andrade, sobe ao palco da Casa da Música da Bendada, no dia 22 Outubro, pelas 16.00 horas.
O Festival termina no dia 29 de Outubro, às 16.00 horas, no Auditório Municipal do Sabugal, com ‘A música tem olhos fulgurantes’, com o Ensemble São Tomás de Aquino, com Direcção musical de Maria de Fátima Nunes.
Este concerto, desenhado para coro a cappella, propõe um itinerário de celebração desta aliança entre música e poesia, convocando um conjunto diversificado de poetas da segunda metade do século XX, em língua portuguesa, revisitados por compositores nascidos nessa língua mátria. A memória do poeta com origens no Sabugal, Manuel António Pina, foi o sopro motor neste projecto. Por isso se inclui a estreia de duas obras musicais, realizadas a partir da sua poesia, especialmente encomendadas para o II Festival ‘Sons do Côa’.
Numa organização conjunta do Município do Sabugal e Associação Cultural Oito Ecos, o Festival ‘Sons do Côa’ tem direcção artística de João Andrade Nunes. Desenhado para o concelho do Sabugal, o Festival ‘Sons do Côa’ é um projecto musical ecléctico, intergeracional e descentralizado, onde os mais variados estilos e épocas musicais são colocados em diálogo com a identidade e o património cultural autóctone.
Em comunicado, a autarquia do Sabugal explica que “depois do êxito que a sua 1ª edição granjeou, observando uma lógica de descentralização, ao longo do mês de Outubro, em alguns dos mais emblemáticos locais do concelho, voltarão a ter lugar concertos que garantem uma grande diversidade, entre a intimidade da música de câmara e o brilho da música orquestral”.