Iniciativa decorreu no Cró Hotel Rural, Sabugal
“É importante criar um diálogo entre Portugal e Espanha, de modo a promover um destino ibérico” defendeu António Robalo, presidente do Município do Sabugal e das Aldeias Históricas de Portugal, na abertura do VI Congresso Europeu do Turismo Rural (COETUR).
Cerca de 200 participantes marcaram presença neste evento que decorreu no Cró Hotel Rural, nas proximidades de Rapoula do Côa, concelho do Sabugal, a 29 e 30 de Maio.
Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, considerou que “o tempo e o silêncio são os novos luxos dos dias de hoje e é no interior que os encontramos”.
O Secretário de Estado da Valorização do Interior, João Paulo Catarino, destacou a importância da cooperação entre Portugal e Espanha “para a promoção turística dos nossos territórios de fronteira e a necessidade de que a oferta seja estruturada em rede, com a intervenção directa dos agentes locais, para que aporte valor ao território”. Destacou o potencial do turismo de natureza partilhado na envolvente dos rios Douro, Tejo e Guadiana.
Com o tema ‘Destino Ibérico, turismo rural sem fronteiras’ o evento serviu de ponto de encontro e debate do sector, onde se falou de desafios atuais e futuros, com o principal propósito de aproximar pontos de vista para lá dos limites geográficos entre territórios.
O primeiro dia do Congresso Europeu do Turismo Rural terminou com uma visita guiada e jantar institucional, oferecido pelo Município do Sabugal, na Aldeia Histórica de Sortelha.
Nos dois dias do Congresso cerca de 40 oradores apresentaram ideias e estratégias “por um destino ibérico” que foram partilhadas por quase duas centenas de participantes.
No final dos trabalhos, António Robalo lembrou que o posicionamento do Município do Sabugal e das Aldeias Históricas de Portugal vai de encontro a uma promoção conjunta com Espanha, de modo a melhor promover a oferta turística.
Durante o Congresso foi destacada a ideia de que os visitantes que gostam de turismo rural, tanto em Portugal como em Espanha, procuram a calma que lhes falta nas grandes cidades. O grande desafio passa por descobrirem a tranquilidade e a autenticidade dos habitante e dos povos que existem de um e outro lado da fronteira.