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Ministério da Educação quer fechar 13 escolas no distrito da Guarda

No distrito da Guarda há um total de 13 escolas que estão na lista dos estabelecimentos de ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico a encerrar no ano lectivo de 2014/2015.

A informação divulgada pelo Ministério da Educação e Ciência inclui o fecho de 5 escolas nos concelhos de Guarda e de Celorico da Beira e de um estabelecimento de ensino nos Municípios de Aguiar da Beira, Manteigas e Sabugal. De acordo com a lista, no concelho da Guarda estão para encerrar as escolas de Rapoula, Cubo, Rio Diz, Rochoso e Vila Fernando. No concelho de Celorico da Beira encerram em Açores, Cortiçô da Serra, Ratoeira, Fornotelheiro e Estação. No concelho de Aguiar da Beira fecha a escola de Penaverde; no Sabugal a de Santo Estevão e em Manteigas a escola do Sameiro.
No final da última reunião do executivo municipal da Guarda, realizada na terça-feira, dia 24 de Junho, o vereador com o pelouro da Educação, Victor Amaral, referiu que o processo relativo ao fecho das 5 escolas no concelho “não está totalmente fechado”. O autarca explicou que “há uma tentativa” por parte do Município no sentido de ser feito um esforço junto do Ministério da Educação e Ciência para que “possa haver alguma inversão” na decisão. “É um processo que não está totalmente fechado”, garantiu Victor Amaral aos jornalistas.
O vice-presidente da autarquia, Carlos Chaves Monteiro, que presidiu à última reunião de Câmara, indicou que o Município não concorda com o critério do fecho de escolas com menos de 21 alunos. Referiu que no ano lectivo de 2013/2014 as 5 escolas que poderão fechar eram frequentadas por um total de 69 alunos (Rochoso – 16; Vila Fernando 9; Cubo 10; Rapoula 17 e Rio Diz 17). Adiantou ainda que havia a previsão do fecho de três jardins-de-infância (Maçainhas, Casal de Cinza e Vila Garcia) “mas nenhum deles foi encerrado”.
A concretizar-se o fecho das 5 escolas no concelho, Carlos Chaves Monteiro indicou que os alunos serão transportados pela autarquia para outras escolas, que ainda não estão definidas, pelo facto de a informação do Ministério ter sido anunciada ao executivo no dia anterior. “Nós temos uma logística bastante forte na protecção dos nosso alunos e no transporte dos mesmos”, disse, acrescentando que “não há nenhuma situação específica que mereça um cuidado especial em relação áquilo que o Município tem feito ao longo dos anos”. “Ou seja, temos viaturas e motoristas afectos ao transporte dos nossos alunos e quanto a isso, ficará sempre salvaguardado o transporte dos mesmos sem qualquer prejuízo para as nossas crianças, sendo certo que com os equipamentos e que dispomos ao nível da educação, tentaremos sempre que as condições sejam melhoradas e nunca diminuídas”, concluiu.

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