A Sessão Pública de Apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2023) decorreu esta segunda-feira, 17 de Abril, no Auditório da Biblioteca Municipal de Manteigas.
O evento contou com a presença do Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, bem como da Secretária de Estado da Protecção Civil, Patrícia Gaspar, e do Secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas, João Paulo Catarino.
Para além da apresentação do dispositivo que assegura a mobilização, prontidão, empenhamento e gestão de todos meios disponíveis este ano, foram homenageados e condecorados aqueles que diariamente servem a causa pública, no domínio da protecção civil, e que são exemplo de notável espírito de missão, em prol da comunidade.
A iniciativa contou ainda com uma exposição estática de meios e recursos empregues pelos diversos Agentes de Protecção Civil, no âmbito do DECIR.
O Plano Integrado para a Resposta aos Incêndios Rurais na Serra da Estrela, que vai integrar 423 operacionais, pretende dar uma resposta operacional integrada aos seis municípios do PNSE – Parque Natural da Serra da Estrela.
O documento foi apresentado pelo comandante sub-regional das Beiras e Serra da Estrela, António Fonseca, foi criado após o incêndio que atingiu o PNSE no verão de 2022. O Plano Integrado para a Resposta aos Incêndios Rurais na Serra da Estrela vai abranger os municípios de Manteigas, Covilhã, Seia, Gouveia e Celorico da Beira, Guarda.
O plano direccionado para a Serra da Estrela, que integra o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2023), que terá o apoio de três Centros de Meios Aéreos, possui 85 equipas compostas por 423 operacionais (260 bombeiros, 113 sapadores florestais do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, 30 operacionais da UEPS – Unidade de Emergência Protecção e Socorro da GNR e 20 elementos da FEPC – Força Especial de Protecção Civil).
O comandante salientou, ainda, que o Plano Integrado para a Resposta aos Incêndios Rurais na Serra da Estrela propõe que em todos os incêndios “o ataque inicial seja feito sempre que possível, com dois meios aéreos, no mínimo”.