Unidade Local de Saúde da Guarda
A União dos Sindicatos da Guarda (USG) exige a admissão imediata de profissionais de saúde para fazer face à grave carência na Unidade Local de Saúde (ULS), alegando que o Ministério da Saúde só apresenta soluções parciais e paliativas”.
De acordo com a USG, o Despacho n.º 8896-A/2016 publicado no dia 11 Julho pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, “prevê a necessidade de médicos para várias regiões do país, atribuindo à ULS da Guarda apenas 15 vagas, num universo de 736 para diferentes especialidades, com vista a abertura de procedimento concursal, de carácter urgente”. “Estranhamos a não atribuição de vagas à Cardiologia, Gastrenterologia e Pneumologia, por sinal este serviço, com 07 internos, dos quais um termina este ano, a especialidade”, é referido. E acrescenta: “Não compreendemos que não tenha havido agilização de procedimento concursal para os demais profissionais de saúde, nomeadamente enfermeiros, há uma grave carência na ULS da Guarda, pelo menos 138, tendo em conta que há pelo menos 33 enfermeiros que não constam formalmente do mapa de pessoal da ULS da Guarda, que para efeitos das necessidades de cuidados de enfermagem contam para suprir as necessidades, mas para rateio dos rácios de pessoal não contam, daí que na Campanha de Combate à Precariedade levada a cabo pela CGTP-IN seja uma das várias situações que desde sempre denunciámos, a falaciosa estratégia de suprir as necessidades, estas com recurso à subcontratação”. “Para quando a contratação urgente de enfermeiros e com reforço financeiro da ULS da Guarda, tendo em conta as dotações inseguras em diversos serviços? E autorização das mobilidades?”, pergunta a USG, coordenada por Pedro Branquinho, que também se mostra preocupada com “o recurso sistemático aos programas ocupacionais de desempregados (CEI e CEI +) para fazer face à carência de Assistentes Operacionais e Assistentes Técnicos”. “Infelizmente fruto das opções políticas de congelamento das carreiras e sobretudo não permitir a intercomunicabilidade inter-carreiras, solução encontrada já por este governo PS para a Segurança Social. Efectivamente na ULS da Guarda há trabalhadores que exercem funções de Assistente Técnico mas auferem a mesma remuneração da categoria de origem, a de Assistente Operacional”, indica a mesma estrutura sindical.