Escola de São Miguel recebe Comando da Unidade de Emergência de Protecção e Socorro

Guarda

A Câmara Municipal da Guarda aprovou o contracto de comodato para cedência de Escola de São Miguel para a Unidade de Emergência de Protecção e Socorro (UEPS) da GNR – Guarda Nacional Republicana. O presidente da autarquia, Sérgio Costa, disse, na reunião do dia 29 de Novembro, que, com esta medida, “a Guarda vai receber 250 militares”, ou seja vai ter “um novo quartel militar”. Para a instalação da UEPS na antiga Escola de São Miguel, a autarquia terá de realizar algumas obras nos balneários.
Recorde-se que a instalação do comando da UEPS na Guarda foi anunciada em 2017 pelo então ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. Mesmo sem ter localização definida, a intenção de trazer o comando foi confirmada em 2021, pelo mesmo governante, durante a cerimónia de entrega do estandarte nacional à UEPS, na Guarda.
Na reunião da Câmara, o presidente Sérgio Costa, explicou que foi possível “chegar a um acordo com a GNR para que se instalem na antiga escola de São Miguel os serviços da UEPS”. “O que aprovámos é que ali seja instalado o Comando Nacional e o Estado-maior da UEPS, uma Companhia Ataque Estendido, o comando da Companhia de Intervenção e Socorro 14 Viseu/Lafões/Beiras e Serra da Estrela/Beira Baixa, o posto de intervenção e protecção e socorro da Guarda e um Centro Nacional de Formação para a UEPS”, explicou.
Sérgio Costa adiantou que “no horizonte da sua instalação, estamos a falar em 250 novos militares da GNR na Guarda. Estou verdadeiramente satisfeito por ter conseguido alcançar este objectivo e que pela primeira vez um general tenha posto de trabalho na Guarda”. O autarca explicou que para além das obras a realizar nos balneários, as outras intervenções terão de ser feitas ao abrigo de um contrato interadministrativo.
Este ponto contou com a abstenção dos três vereadores do PSD com o argumento de que havia outros espaços alternativos. Carlos Chaves Monteiro considerou que para a instalação da UEPS era escusado “um custo tão pesado como o fecho de uma escola”, adiantando que decisão “prejudicou as famílias e a comunidade educativa”.
A vereadora do PS, Adelaide Campos, disse que o fecho da escola já estava previsto na Carta Educativa do concelho há vários anos, mas criticou “a forma como tudo foi feito”.
O presidente da autarquia explicou o encerramento da escola “foi separado” do processo d e instalação da UEPS na Guarda e feito de acordo com a Carta Educativa.
Sérgio Costa referiu que, neste processo, a autarquia apresentou seis localizações possíveis à GNR que decidiu pela antiga Escola de São Miguel.

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