Guarda
A Câmara Municipal da Guarda tem em funcionamento, desde terça-feira, dia 9 de Setembro, um Gabinete de Apoio ao Munícipe, que está instalado no rés-do-chão do edifício dos Paços do Concelho, junto ao balcão único.
O novo serviço foi criado “a pensar nas necessidades e expectativas dos munícipes da Guarda e de todos os cidadãos que, por motivos pessoais ou profissionais, se relacionam com a autarquia”, disse o presidente da autarquia, Álvaro Amaro, aos jornalistas, no final da reunião do executivo municipal realizada na tarde daquele dia.
De acordo com o autarca, o Gabinete de Apoio ao Munícipe tem por objectivo trabalhar em articulação com os restantes serviços autárquicos, oferecendo uma resposta competente, rápida, adequada e personalizada às questões e pedidos dos munícipes, contribuindo para uma melhoria contínua da qualidade dos serviços desta autarquia. “Este Gabinete vai ter um atendimento personalizado, quer presencial quer telefónico, por correio electrónico ou carta e também um encaminhamento de todas as solicitações recepcionadas para os serviços competentes, de forma a dar uma resposta célere e eficaz”, acrescentou. Álvaro Amaro disse, ainda, que os técnicos afectos ao novo serviço vão estar capacitados para prestar informação actualizada aos munícipes sobre o seu processo de reclamação, sugestão ou relativo a qualquer requerimento, no que diz respeito à sua tramitação e até à sua conclusão.
A Linha Verde 800 216 800, que permite aos munícipes efectuarem chamadas sem custos, ficará também sediada naquele Gabinete, por forma a ficar dotado com uma linha directa, mais célere e prioritária.
O Gabinete de Apoio ao Munícipe funciona de segunda a sexta-feira, das 9.00 às 16.30 horas.
Álvaro Amaro anunciou ainda que está a decorrer, em Famalicão da Serra, até ao dia 14 de Setembro, uma residência artística sobre Transumância, que culminará com um espectáculo na Casa da Cultura daquela Freguesia.
O projecto de intervenção comunitária, da Companhia TEatroensaio, do Porto, envolve as freguesias de Famalicão da Serra, Videmonte e Fernão Joanes.
No final da reunião, o presidente da Câmara disse ainda que o executivo aprovou a contracção de um empréstimo no âmbito do saneamento financeiro com a Caixa de Crédito Agrícola, depois de o ex-banco BES, agora denominado Novo Banco, a quem a Câmara tinha adjudicado o empréstimo de 6,9 milhões de euros se ter mostrado indisponível para a operação financeira. O Município contactou depois a Caixa de Crédito Agrícola, entidade que tinha apresentado a terceira melhor proposta, que aceitou conceder o empréstimo que o ex-BES recusou. “A substância mantém-se, o que muda é o sujeito com quem se faz o contrato”, disse Álvaro Amaro aos jornalistas.
O vereador do PS, José Igreja, explicou que os dois eleitos da oposição, tal como tinham feito anteriormente, voltaram a abster-se na votação do empréstimo bancário para saneamento financeiro da autarquia. “A abstenção tem a ver com razões técnicas”, justificou o vereador socialista.
