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Câmara Municipal apoia obras nas casas de 13 famílias carenciadas e comparticipa compra de medicamentos

Guarda

Na sua última reunião, realizada na segunda-feira, dia 27 de Junho, a Câmara Municipal da Guarda decidiu, por unanimidade, investir cerca de 100 mil euros em obras de recuperação das habitações de 13 famílias carenciadas de várias Freguesias do concelho.
O presidente da autarquia, Álvaro Amaro, explicou que a intervenção que vai ser feita foi articulada com as Juntas de Freguesia (que fazem a ligação com os empreiteiros) e tem como objectivo “tirar algumas famílias do limiar da pobreza”.
No final da reunião do executivo, o autarca explicou aos jornalistas que a decisão foi tomada após análise de um relatório dos Serviços Sociais do Município a que preside. “Dói-me saber que há famílias em situações de pobreza extrema”, disse, admitindo que com a medida a autarquia contribuirá para “conferir dignidade habitacional” aos agregados familiares abrangidos.
A intervenção de âmbito social contempla uma família residente na Freguesia de Benespera (que vai ser apoiada com 8.390 euros), outra no Codesseiro (10.050 euros), duas no Marmeleiro (18.000 euros), duas em Maçainhas (6.890 euros), duas em Pera do Moço (12.085 euros), duas em Panoias (14.985 euros), duas na União de Freguesias de Rochoso e Monte Margarida (14.100 euros) e uma em Vila Cortez do Mondego (1.195 euros).
Ainda na vertente social, o executivo Municipal da Guarda aprovou, por unanimidade, a versão final do Regulamento Municipal para Atribuição de Comparticipação em Medicamentos aos munícipes com menores recursos financeiros, que vai ser remetido à apreciação da próxima reunião da Assembleia Municipal.
Álvaro Amaro explicou que o executivo pretende apoiar os munícipes mais carenciados, pois não pode aceitar que as famílias “quando têm menos recursos, a primeira coisa onde cortam é nos medicamentos”. Para o efeito, será celebrado um protocolo com as farmácias do concelho da Guarda para a operacionalização do regulamento que pretende comparticipar todos os medicamentos prescritos pelos médicos do Serviço Nacional de Saúde. O autarca desconhece o valor que a medida irá custar anualmente, valorizando o facto de, com a mesma, o Município que lidera poder ajudar a “salvar” algumas situações de pessoas que deixam de comprar medicamentos por falta de recursos financeiros.
Depois da proposta ser discutida e votada na Assembleia Municipal, a autarquia da Guarda irá “instituir o sistema” de modo a credenciar as pessoas que irão ser abrangidas pelo benefício na aquisição dos medicamentos. “É mais uma promessa que eu fiz (na campanha eleitoral autárquica de 2013) e que estamos a cumprir”, declarou o presidente da Câmara.

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