A Câmara da Guarda aprovou, por unanimidade, a proposta da 2ª alteração do Plano de Pormenor da Plataforma Logística, na reunião desta terça-feira, 20 de Fevereiro.
O presidente da autarquia explicou que a terceira fase da Plataforma Logística está praticamente concluída, com a execução de pouco mais de 40 lotes, sendo necessário “perspectivar o futuro”. “Foi isso que eu sempre defendi, desde há uns anos a esta parte, e foi isso que nós hoje aprovámos”, explicou Sérgio Costa. Adiantou que a alteração ao Plano de Pormenor da Plataforma Logística “é um trabalho que não se vê no imediato” mas sim no futuro e nesse sentido a autarquia “está a dar as melhores condições a algumas das empresas que já estão a fazer as suas obras e a outras que, se perspectiva, se possam instalar no futuro”.
Sem adquirir qualquer parcela de terreno adicional, só dentro do quarteirão da vedação da Plataforma Logística, a autarquia conseguiu aumentar mais 61 lotes, passando a ter um total de 261 lotes, entre lotes edificados e a edificar.
Sérgio Costa referiu que “está criado, em termos de ordenamento do território, o canal para novo acesso rodoviário ao Porto Seco, a nascente da Plataforma Logística”, com a melhoria das entradas e dos cruzamentos.
Em relação ao Parque TIR, que tem actualmente 114 lugares, vai passar para 158 lugares.
“O parque TIR da Guarda, da Plataforma Logística, está a ser cada vez mais procurado e por isso temos de procurar soluções” adiantou o presidente da autarquia. Deu ainda conta de que “a nível do reforço dos lugares de estacionamento mais que duplicam, pois de 950 passam para 2000”. Sérgio Costa explicou que “há vários espaços de terreno que têm uma dimensão muito elevada e quase todos podem ser destinados a estacionamento”. “Estamos a ir ao encontro das necessidades dos empresários que já estão instalados na Plataforma Logística e a abrir as portas a novas empresas, a novos empresários que ali se queiram localizar, com mais 61 lotes, mais 44 lugares no parque TIR, mais 1050 lugres de estacionamento de ligeiros”, resumiu Sérgio Costa.
Adiantou que “num futuro próximo teremos que lançar o projecto e depois encontrar as fontes de financiamento para esta obra que nunca custará menos de 3 a 4 milhões de euros”.
O autarca disse tratar-se da 4ª fase da Plataforma Logística que não implica a compra de mais terrenos, mas sim a optimização dos existentes. Referiu que os terrenos em causa “não serviam para nada, a não ser de despesa ao município, que tinha de estar sempre a limpá-los todos os anos”.