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Assembleia Municipal prepara novo Regulamento

Guarda

A presidência da Mesa da Assembleia Municipal da Guarda, liderada por Cidália Valbom (PSD), está a elaborar o novo Regulamento/Regimento daquele órgão autárquico, que deverá ser submetido para aprovação na próxima reunião que deverá ocorrer no mês de Junho. O anúncio foi feito por Cidália Valbom na última reunião da Assembleia Municipal que decorreu na sexta-feira, dia 27 de Abril, onde o grupo parlamentar do PS chamou a atenção para o facto de ainda estar em vigor o Regulamento que transitou do mandato anterior, quando a Assembleia Municipal foi presidida por Carvalho Rodrigues. “Ele (novo Regulamento/Regimento) será seguramente aprovado na próxima reunião de Junho e não virá à Assembleia sem os líderes parlamentares se pronunciarem”, anunciou Cidália Valbom. A presidente da Assembleia Municipal observou ainda que o PS está a beneficiar com o actual Regulamento porque no novo terão menos tempo” de intervenção porque o grupo socialista é menor do que era no mandato autárquico de 2013/2017.
Na última reunião, o deputado do PSD Rodolfo Queirós falou da importância da inauguração do Solar do Vinho da Beira Interior, que também acolhe a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior, e valorizou o apoio que foi dado pela Câmara Municipal da Guarda à execução da obra que é importante para a cidade e para a região. O deputado desafiou depois a Câmara da Guarda a participar no lançamento da Rota dos Vinhos da Beira Interior e a criar o Concurso Internacional dos Vinhos de Altitude, na Guarda, em 2019. Na resposta o presidente da autarquia, Álvaro Amaro, disse que os desafios lançados foram aceites e pediu a ajuda da Comissão Vitivinícola para o reforço da marca de vinho Altium e com uvas produzidas no concelho da Guarda.
Durante o Período de Antes da Ordem do Dia foram abordados vários assuntos como o pagamento, pela Câmara, de 1,5 milhões de euros, relativamente ao edifício da Ensiguarda, um negócio que foi considerado por Álvaro Amaro como sendo “o mais ruinoso” que conheceu. “Eu acho que alguém devia pedir desculpa à Guarda”, disse, referindo que a Câmara acabou com “um negócio ruinoso”, que vinha do executivo do socialista Joaquim Valente, e “da noite para o dia ficámos sem 1,5 milhões de euros”. O deputado do PSD, Tiago Gonçalves, referiu que o negócio feito pelo PS é um dos negócios “mais infames que a cidade da Guarda pôde conhecer”. Disse que foi “mais um encargo, mais um valor a somar à pesadíssima herança que o PS deixou à Guarda”, foram “mais 1,5 milhões de euros a juntar à dívida que o PS deixou na Câmara Municipal da Guarda”. A deputada do PS, Paulisa d’ Assunção, apresentou uma recomendação relativa à criação de ambientes favoráveis para a promoção de estilos de vida saudável: Circuitos de Via Pedonal Ciclável “que permitam dar resposta às necessidades da população”. Álvaro Amaro lembrou que está feito o anteprojecto das ciclovias e que o mesmo será incluído na segunda fase do PEDU.
O Grupo parlamentar do CDS-PP apresentou uma recomendação “Pela Saúde na Guarda” e outra “Pela Educação na Guarda”. Já o Bloco de Esquerda viu rejeitada uma proposta sobre a criação de um parque para cães na Guarda e uma moção sobre a proibição do licenciamento de espectáculos com animais selvagens.
A CDU viu aprovadas duas moções: uma para que a Câmara da Guarda “planeie e execute uma política cultural efectiva, feita com base nos profissionais da cultura, que nos valorize como território e quebre a muito injusta exclusão da fruição cultural de que somos vítimas como Interior que somos” e outra por ocasião do 44.º aniversário da Revolução de Abril.

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