Com o prazo de execução
do contrato de 270 dias
A APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo anunciou, na última semana, a abertura do concurso que marcará o início da empreitada de implementação do Porto Seco da Guarda em 2024. “Esta iniciativa é fundamental para fortalecer a eficácia da ligação de carga aos portos marítimos do Atlântico e Espanha através da ferrovia”, refere a APDL em comunicado.
O montante em concurso para esta fase específica é aproximadamente 4,1 milhões de euros, com o prazo de execução do contrato de 270 dias, sem renovação. Os interessados devem enviar as propostas até às 18.00 horas do 60º dia, a contar da data do anúncio publicado em Diário da República, no dia 4 de Dezembro de 2023.
A empreitada em curso na Guarda compreende uma série de melhorias e optimizações para garantir a eficiência operacional do terminal. As principais áreas de foco incluem: Extensão das vias-férreas existentes, de forma a acomodar um comboio de mercadorias com o comprimento de 750 m; Aumento e reforço do terrapleno, permitindo dessa forma a movimentação de mais de 45.000 contentores de 20” por ano; Vedação do perímetro e controlo de acessos; Construção de um edifício administrativo; Serviços aduaneiros / Inspecções físicas; Alimentação eléctrica para a ligação de contentores frigoríficos; Telecomunicações e circuito de videovigilância; Instalação de uma báscula rodoviária; Barreiras acústicas e integração paisagística.
“Esta intervenção, não apenas modernizará as operações, mas também estabelecerá as condições necessárias para a preparação das autorizações alfandegárias e tributárias, juntamente com a alteração da passagem de peões, segregando e salvaguardando a livre circulação da população com o acréscimo das condições de segurança no tráfego do Terminal Ferroviário de Mercadorias da Guarda (TFMG)”, explica a APDL.
A APDL acredita que o início deste processo contribuirá para a continuação eficiente do transporte de carga através da ferrovia, alinhando-se com os objectivos nacionais e europeus de aumentar a quota de transporte ferroviário, impulsionando a digitalização e aperfeiçoando os processos para os portos marítimos.