Gouveia – Museu Municipal de Arte Moderna Abel Manta
A exposição “O Retrato em João Abel Manta – Perfis para as Selectas” vai continuar aberta ao público até ao final do ano. Inaugurada no passado dia 12 de Agosto, a exposição foi prolongada até ao dia 31 de Dezembro de 2022.
Patente no Museu Municipal de Arte Moderna Abel Manta, esta exposição reúne cerca de 200 peças de João Abel Manta, reunidas exclusivamente para compor a exposição em Gouveia.
O prolongamento da exposição, até ao final do ano, visa dar oportunidade ao público de ampliar o seu conhecimento sobre este artista e a sua imensa obra gráfica e plástica.
“O Retrato em João Abel Manta – Perfis para as Selectas” é uma exibição inédita sobre o tema “retrato” no contexto geral da obra multifacetada de João Abel Manta. Pensada para o Museu Municipal de Arte Moderna Abel Manta, do qual este artista foi o principal doador, é, pois, a homenagem que faltava fazer nestes 37 anos de existência do Museu.
Estão em exposição cerca de 200 peças, entre pintura, desenho e cartazes, com a estrutura da exposição dividida em cinco áreas dispositivas: Depois da grande guerra, entre lisboa e paris: os rostos da sua geração e do seu mundo; Dinossauros excelentíssimos: Salazar, Caetano e outras figuras do poder; “Uma coisa nunca vista”: os rostos da revolução; “Diálogos confidenciais”: um imenso museu imaginário em papel de livro e jornal e “Sou um pintor tardio”: retratos da memória, do mito e do sonho.
Além de peças existentes no Museu Abel Manta estão também exibidas peças provenientes do Museu de Lisboa e do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, bem como da colecção do próprio artista, algumas das quais nunca antes expostas.
A exposição produzida e coordenada pelo Museu Municipal de Arte Moderna Abel Manta tem a colaboração directa de João Abel Manta e sua família, a curadoria de Pedro Piedade Marques, o design gráfico de José Brandão/B2Design e a parceria do Museu de Lisboa e Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, Lisboa.
Esta exposição procura, pela primeira vez, destacar da imensa obra gráfica e plástica de João Abel Manta uma amostra significativa de obras com as quais, ao longo de mais de meio século, ele foi erigindo uma espécie de “panteão pessoal” de vivos e mortos, familiares e amigos, heróis e némesis, um “museu imaginário” que cedeu aos seus coevos e a nós, os seus herdeiros.
João Abel Carneiro de Moura Abrantes Manta nasceu em Lisboa a 29 de Janeiro de 1928, filho único dos artistas Abel Manta e Maria Clementina Carneiro de Moura Manta. Formou-se em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa em 1951.