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Carlos Nogueira é o vencedor do Prémio Literário Vergílio Ferreira

Gouveia

O professor universitário e ensaísta, Carlos Nogueira, venceu o Prémio Vergílio Ferreira 2022, na categoria de ensaio, com a obra “José Saramago: a Literatura e o Mal”. Esta edição do Prémio Literário Virgílio Ferreira contou com 26 obras a concurso.
O trabalho ensaístico de Carlos Nogueira tem sido centrado especialmente nas relações entre a Literatura, a Filosofia, a Política e o Direito. Nos últimos anos, especializou-se no estudo e na divulgação da obra e do pensamento de José Saramago. Tem publicado livros de ensaio em editoras como a Fundação Calouste Gulbenkian, a Imprensa Nacional – Casa da Moeda, a Porto Editora, as Edições Europa-América, as Edições Lusitânia, a Livraria Lello e a Tinta-da-China. Recebeu o Prémio Santander de Internacionalização da Produção Científica da FCSH / Universidade Nova de Lisboa, o Prémio Montepio de Ensaio e o Prémio de Ensaio Jacinto do Prado Coelho.
As 26 obras a concurso foram apreciadas por um júri constituído por Alípio de Melo (representante do Município de Gouveia), José Manuel Mendes (Associação Portuguesa de Escritores) e Manuel Frias Martins (Associação Portuguesa de Críticos Literários)
Para além do reconhecimento do autor e da obra literária vencedora, o prémio terá um valor pecuniário de cinco mil euros e será entregue ao autor em cerimónia pública em agosto de 2022.
O Prémio Literário Vergílio Ferreira, instituído pela Câmara Municipal de Gouveia, pretende homenagear o escritor Vergílio Ferreira, bem como incentivar a produção literária, contribuindo desta forma para a defesa e enriquecimento da língua portuguesa.
O galardão já distinguiu, entre outras, as obras “Que possível ensaio sobre a verdade em Vergílio Ferreira”, da autoria de Maria do Rosário Cristóvão (2018), “Dor de Ser Quase, Dor Sem Fim”, de Iolanda Martins Antunes (2016), “O Cómico em Vergílio Ferreira”, de Jorge Costa Lopes (2013), “Diário dos Imperfeitos”, de João Morgado (2012) e “Estação Ardente”, de Júlio Conrado (2006).
Vergílio Ferreira nasceu na aldeia de Melo, no concelho de Gouveia, em 28 de Janeiro de 1916, e morreu em 1 de Março de 1996.

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