A apresentação pública do Prémio Literário Padre José Júlio Esteves Pinheiro terá lugar esta sexta-feira, 22 de Março, pelas 15.00 horas, na Igreja Matriz de Malhada Sorda, concelho de Almeida.
Este concurso literário, que terá a primeira edição no presente ano de 2024, pretende fomentar as práticas da leitura e da escrita, defender e valorizar a língua portuguesa, incentivar e promover a criação literária e, naturalmente, homenagear o seu patrono. “Como o prémio, à imagem da personalidade que lhe dá o nome, tem ainda o intuito de contribuir para o estreitamento das relações com as comunidades migrantes e emigrantes, aceitará a concurso, para além dos trabalhos redigidos na língua oficial portuguesa, trabalhos escritos na língua oficial francesa”, explicam os promotores.
O Prémio Literário Padre José Júlio Esteves Pinheiro é da iniciativa e responsabilidade da Fundação Família Luzia Esteves Pinheiro e contará com a colaboração do Município de Almeida e da Junta de Freguesia de Malhada Sorda.
O padre José Júlio Esteves Pinheiro nasceu a 6 de Agosto de 1935 e foi ordenado a 20 de Agosto de 1958, por D. Domingos da Silva Gonçalves.
O sacerdote foi coadjutor da Paróquia da Conceição e do Notícias da Covilhã e em 1959 coadjutor e capelão do Hospital do Sabugal. No seu percurso esteve ainda ligado aos migrantes, na Polónia e em França onde foi assistente nacional dos emigrantes e director da Revista “Evangelho e Vida”. A partir de 1991 foi professor da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.
O padre Júlio Pinheiro faleceu no dia 10 de Julho de 2020, aos 85 anos.
A Fundação Família Luzia Esteves Pinheiro foi criada a 11 de Dezembro de 2020 com o objecto de restauro, conservação e manutenção de monumentos e edifícios históricos.
A Visão da Fundação está intrinsecamente ligada à valorização, promoção e divulgação do seu vasto património, especialmente da freguesia de Malhada Sorda e de todo o concelho de Almeida, que de interioridade é feito. Durante a apresentação do Prémio Literário Padre José Júlio Esteves Pinheiro também será dado destaque ao processo de restauro e reabilitação da Igreja Matriz de Malhada Sorda durante o qual foram descobertas pinturas murais que não puderam ser vistas durante séculos. “Será um momento de partilha de histórias não contadas e vidas passadas que hoje renascem nesta obra e que destacam esta igreja, já classificada, pela originalidade do conteúdo de alguns frescos”, refere a Fundação Família Luzia Esteves Pinheiro.