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Sem comunicação social livre e isenta não há democracia

Nas comemorações do 120.º aniversário do jornal A Guarda, não podia deixar de me associar, felicitando e enaltecendo o jornal, cuja longevidade e persistência atesta a sua importância e a sua resiliência ao longo dos anos.

Publicado pela primeira vez no dia 15 de Maio de 1904, tendo como fundador o Bispo D. Manuel Vieira de Matos, afirmou-se desde o início, até hoje, como Semanário Católico Regionalista.

Nos territórios de baixa densidade populacional, com uma população envelhecida e menos propensa à utilização das novas tecnologias de informação, a existência da comunicação social impressa, sobretudo a de âmbito regional, continua a ser um meio privilegiado de chegar a um público ávido de conhecer o que se passa na região e no mundo, o que, de outra forma, seria bastante mais difícil.

Sem comunicação social livre e isenta não há democracia. O cidadão precisa de estar informado, esclarecido e de conhecer os factos e os acontecimentos do mundo e do seu mundo. O cidadão só pode interpretar e agir se estiver informado e esclarecido, e onde o isolamento social é maior, a informação de proximidade com os cidadãos e o conhecimento do que se passa no mundo é vital.

Neste sentido, apraz-me referenciar o jornal A Guarda, pela informação em geral que leva até aos seus leitores, e, em particular, a informação que contempla a realidade dos seus valores cristãos, o que só se consegue com uma competente, eficaz e funcional redacção, e um conjunto de colaboradores empenhados.

A Câmara Municipal do Sabugal, a que tenho a honra e a responsabilidade de presidir, felicita o Jornal A Guarda e deseja ao director, à equipa de redacção, aos colaboradores e funcionários os maiores sucessos na importante, mas certamente gratificante tarefa de divulgar, informar e contribuir para o esclarecimento dos cidadãos.

Vítor Proença

Presidente da Câmara Municipal do Sabugal

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