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Para Onde Vamos…

Homens, Sede Homens

“Nada de desgosto, nem de desânimo, se acabas
de fracassar, recomeça.” (Marco Aurélio)
“Quanto maiores são as dificuldades a vencer,
maior será a satisfação.”(Cícero)
O ponto de partida para as minhas afirmações deste pequeno texto foram as palavras de uma comentadora da RTP1, nas notícias da manhã, num destes domingos, Felisbela Lopes, professora universitária. Ela informou que, até agora, Portugal formava profissionais de elevada categoria, altamente qualificada, que eram extremamente solicitados por empresas estrangeiras e muito considerados pelos vários países do ocidente. Infelizmente, exportávamos os nossos melhores talentos.
Os que, depois, já na universidade, faziam Erasmus, acompanhavam os colegas locais, em termos de igualdade de conhecimentos.
Mas o facilitismo instalou-se no nosso sistema de ensino, com as notas altamente inflacionadas, em todos os níveis, desde o básico ao superior e o futuro prevê que formemos profissionais medíocres, que deixarão de ser cobiçados pelos países ocidentais.
Neste momento, são cada vez menos os que ousam fazer Erasmus, porque sabem que não conseguirão acompanhar o nível dos colegas.
Por outro lado, os alunos de Erasmus que nos visitam ficam admirados com o baixo nível de conhecimentos dos colegas portugueses e desmotivados.
A vantagem deste facilitismo é que o gráfico do inverno demográfico da nossa população poderá sofrer alterações, pois o estrangeiro deixará de vir procurar a tal mão de obra portuguesa qualificada.
A grande desvantagem é que o futuro do país ficará entregue a gente incapaz, incompetente, sem formação adequada, com conhecimentos deficientes, ou seja, Portugal será transformado numa Albânia da UE.
Este será o resultado do cada vez maior facilitismo do ME, nessa senda de criação de ilusões aos pais e alunos, os que se assumem como geração do futuro de Portugal.
Por força da sua infância e da sua procura de emprego valorizado no estrangeiro, seguindo as pisadas de tantos avós e pais, muitos procuram fazer vida no estrangeiro e até nacionalizarem-se por lá, possibilidade que os pais aprovam e incentivam, perante as graves dificuldades e insuficiências de Portugal.

Ler também:  "Enfermagem às Quintas" 

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