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DOMINGO XV DO TEMPO COMUM

Hoje, O Senhor continua a chamar e enviar! Quem estará disponível?

A Liturgia da Palavra deste XV Domingo Comum, coloca diante de nós o desafio de ser Profeta e Apóstolo no mundo através da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. A missão dos Profetas e Apóstolos do nosso tempo, está sustentada e fundamentada na vontade salvífica de Deus “para que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tim 2,4) em Cristo Jesus.

Assim, “chamados a ser santos e irrepreensíveis em caridade” (Ef 1,3) todos nós cristãos, somos enviados a testemunhar o Evangelho de Cristo através do desprendimento daquilo que é desnecessário para que o testemunho seja autêntico.

Hoje, como no passado, a Graça Batismal faz de todos nós portadores evangelizadores da Graça de Deus para nós e para os outros, por isso, não devemos fechar em nós essa Graça, mas levá-la para a vida, para que os que se cruzam connosco nos caminhos do mundo sejam enriquecidos com essa Graça.

Na primeira leitura, encontramos o exemplo do profeta Amós que chamado e enviado a profetizar ao povo de Israel, denunciando os erros e justiças do Rei, é chamado à atenção por aqueles que estavam instalados na missão, e aceitavam essas injustiças para ganharem a vida sem cumprirem os seus deveres. O profeta Amós cumpre missão com autenticidade, porque foi O Senhor que lhe disse: “vai profetizar”.

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A segunda leitura apresenta-nos, São Paulo a escrever aos cristãos de Éfeso e em forma de bênção expõe o conteúdo do mistério cristão, que é o plano salvífico, pelo qual Deus salva em Cristo e por Cristo.

Assim, este texto de São Paulo, faz com que tomemos consciência que o Plano Salvífico pressupõe o enquadramento de cada um de nós no mundo, com o objetivo de fazermos um apostolado ativo e consciente, sabendo que quando faltam as palavras, falam as obras.

Por isso, todos os discípulos de Cristo, têm n’Ele o exemplo, a referência e principalmente o rosto visível de Deus que salva, para que na missão evangelizadora a realizar no nosso tempo, tenha na condição de discípulos missionários, que Aquele que anunciamos é o mesmo, “ontem, Hoje e por toda a eternidade”.

O evangelho deste Domingo apresenta-nos Jesus a confiar aos Apóstolos a missão para a qual os preparou, “chamou os doze Apóstolos e começou a enviá-los dois a dois”. (Mc 6,7)

Assim, Jesus ensina aos seus discípulos que a pregação ou evangelização, tem como base a segurança e autenticidade, de que em tudo a Deus que age: é Ele quem confere o poder, quem escolhe e envia, que opera as curas e milagres. Um testemunho e uma ação evangelizadora, centrada em si mesmo, carregado de um narcisismo e egocentrismo, não conduz a Deus e torna a pessoa o centro das atenções. Daí que uma das condições para o enviado seja o desapego aos bens, a tudo aquilo que não raras vezes eclipsa o olhar, desvirtua as prioridades e tira o foco ao essencial. Jesus quer discípulos empenhados na missão, cientes do seu compromisso e da importância do seu empenho.

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Por isso, O Senhor Jesus pede consciência do dever cumprido, do trabalho feito e do esforço levado a cabo, para que todas as pessoas que são batizadas encontrei no seu batismo a razão de ser da sua missão, inserida na missão da Igreja, para o nosso tempo e o nosso Mundo.

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