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9% de realização… 91% de ficção

O governo da geringonça parece estar em fim de feira.

Anúncios de milhões, sem se verem tostões, publicidade enganosa e atoardas ministeriais em grande polvorosa, enquanto se vai sabendo que os professores não vão ter direito nem a um dedo de conversa e que para os enfermeiros a história também assim versa.
Soubemos esta semana que cerca de dois milhões de portugueses não conseguem aquecer a sua casa, podendo morrer ao frio do fim da austeridade e que a ministra Marta, cada vez mais Temida, manda enterrar os mortos por erro de outro, sem que os vivos sintam qualquer conforto.
Como diz o povo, quando a manta é curta o tapa também destapa e nesta falta de tapa, tapeados andam os portugueses ao verem o fundo de uma CAIXA, dita Geral, sem Depósitos, a não ser os do Estado, mais propícia a levantamentos de uma vilanagem que se fartou e que até uma Comissão Parlamentar de Inquérito encurtou.
É com a manta, esta manta que já nada tapa, que os alunos de algumas escolas tentam também eles resistir às baixas temperaturas do fim da austeridade, ou àquilo que não é verdade, enquanto desesperam para que um ministro emende a mão e decida se há propinas ou não, que outra distinga nomeação de exoneração, ou que do ambiente e da energia em transição se indemnizem os proprietários dos veículos a diesel, a quem deram um valente abanão.
E não é preciso que a manta encolha mais para constatarmos que o ministro dos anúncios e das percentagens, veio às Beiras e deixou o INTERIOR à beira de um SCUT de nervos com uma mensagem de descontos sem euros nem contos, tomando-nos a todos por tontos.
Esta foi também uma semana em que ficámos a saber que o plano do governo para a ferrovia tem apenas 9% de execução, ao fim de três anos de governação. Dizem que o outro é que é aldrabão, mas 91% é o valor real da ficção.
A economia esmorece, a dívida é recordista, o país estremece e a possibilidade de uma nova bancarrota aparece.
António Costa anda preocupado com a ficção e não olha para a execução, nem para a ação. Esquece que a cor da pele não o impediu de chegar a primeiro-ministro e que por ela ser mulher, não pode usar a irritação para responder à líder da oposição.
Portugal não é racista, mas tem um primeiro-ministro muito machista. E tudo isto é tão inesperado que até o nosso país tem um militar negro como o de sempre mais condecorado.
Portugal perdeu o motor e já nada se consegue tapar, chamem-lhe manta ou cobertor.

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