Peregrinação dos símbolos da JMJ


Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude, a cruz e o ícone mariano, estiveram na zona da Torre, na Serra da Estrela, o ponto mais alto de Portugal continental, no último Domingo, 20 de Março, onde foram levados em Via Sacra, por algumas centenas de pessoas, a grande maioria jovens de vários pontos da Diocese da Guarda.
“O lugar onde estamos é simbólico, é o lugar mais alto de Portugal continental, junto à Capela da Senhora do Ar. Aqui as condições meteorológicas são sempre imprevisíveis e hoje isso aconteceu, felizmente é possível irmos ao lugar que representa dois mil metros de altura com a cruz que lá está colocada”, referiu D. Manuel Felício Bispo da Guarda. Realçou que os símbolos transmitem aos jovens o convite para “se porem a caminho da Jornada Mundial da Juventude 2023”. “Esperamos que as pessoas partam daqui entusiasmadas a continuarem a estimar a presença dos símbolos no meio de nós”, disse o bispo da Guarda, na Serra da Estrela.
Sandra Soares, coordenadora do Comité Organizador Diocesano, destacou “a vontade imensa de vir ao ponto mais alto de Portugal continental e trazermos os símbolos connosco, porque estamos mais perto do céu ainda”. Considerou a passagem dos símbolos pelo alto da Serra da Estrela como “momentos únicos”, acrescentando que não sabe se haverá outra oportunidade de algum dia os símbolos regressarem “à Serra da Estrela ou a Portugal, inclusivamente”.
A peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude na Diocese da Guarda começou no dia 5 de Março e Sandra Soares adianta que “tem estado a correr muitíssimo bem”, mostrando-se “surpreendida pela positiva”. E acrescentou: “As pessoas aderem à passagem dos símbolos e vivem de facto estes momentos de fé ao máximo. Tem sido muitíssimo gratificante! Estou muito feliz”.
D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, disse que a presença dos símbolos no alto da Serra da Estrela “significa o esforça desta Diocese da Guarda e de todas as outras por onde já passaram os símbolos de envolver os jovens, de envolver a população toda, de maneira a que o sonho missionário de chegar a todos, de fazer chegar o convite a todos os jovens de participarem nas jornadas se concretize”. Adiantou que “é a poesia a que o Papa desafiou na última mensagem”, de serem originais e, em Portugal, “a originalidade passa por estes pontos-chave da história, da geografia de cada uma das dioceses”. E acrescentou: “E também surpreender as pessoas porque os símbolos irem a uma igreja, a um convento, a um contexto eclesiástico é normal. Os símbolos virem a estes locais e outros do nosso país é anormalmente positivo e bom e o convite chega a todos, chega também ao topo da Estrela”.
A Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’, os dois símbolos da JMJ, estão a percorrer a Diocese da Guarda, até ao próximo dia 5 de Abril, altura em que serão entregues à Diocese de Viseu.