Iniciativa decorre na Guarda a 8 e 9 de Julho

O Solar do Vinho da Beira Interior vai acolher a 13ª edição do Concurso de Vinhos da Beira Interior, nos dias 8 e 9 de Julho. A iniciativa é promovida pela Comissão Vitivinícola da Beira Interior e vai contar com a participação de 71 vinhos, provenientes de 26 produtores.O concurso envolve vinhos tintos, brancos e rosados, vinhos rosados, vinhos espumantes e vinhos frisantes, certificados como DOC Beira Interior ou como IG Terras da Beira, das colheitas realizadas entre os anos de 1999 a 2018 inclusive. Na apresentação do evento, Rodolfo Queirós, presidente da Comissão Vitivinícola da Beira Interior, explicou que a câmara de provas do Solar “tem todas as condições” e “vai ser dado o espaço necessário” de maneira a garantir “todas as normas de segurança”.Num ano atípico, em que houve algum atraso na certificação, os vinhos a concurso “são em número razoável” e haverá “35 vinhos por dia para os provadores”. Rodolfo Queirós adiantou que O evento será realizado nos moldes tradicionais de prova cega” e que o júri, presidido pelo crítico Aníbal Coutinho, será composto por mais 7 especialistas nesta área”. A edição deste ano conta com algumas restrições, nomeadamente a redução do número de especialistas no júri, que habitualmente costumam ser mais do dobro. Desta vez também não haverá a escolha no feminino, nem jantar de entrega de prémios. “Os prémios serão apresentados pela primeira vez em conferência de imprensa a realizar em Julho, na sede da Comissão Vitivinícola, sendo também os mesmos divulgados em meios de comunicação digital”, explicou Rodolfo Queirós. Neste concurso cada produtor participante pode apresentar até 4 vinhos, desde que, obrigatoriamente um deles seja um vinho branco. De acordo com a organização “caso não seja apresentado qualquer vinho branco a concurso, o número máximo é de três vinhos por produtor”. Quando a economia está a passar por algumas dificuldades, devido à pandemia provocada pelo Covid19, Rodolfo Queirós lembrou que “comprar vinhos da região é uma maneira de nos ajudarmos uns aos outros”. E acrescentou: “É importante que a escolha recaia sobre os nossos vinhos”. Com a pandemia, o sector vitivinícola está a passar por grandes problemas, sentidas de forma particular, pelos produtores com o negócio concentrado na restauração.