Programação assinala efeméride ao longo de 2020


Pinhel está a comemorar 250 anos da elevação a cidade e da criação da Diocese. Ao longo de 2020 haverá diversos eventos que juntam a Câmara Municipal e a Paróquia de Pinhel, a que se associa a Diocese da Guarda.  A Diocese de Pinhel foi criada a 21 de Junho de 1770, por bula do Papa Clemente XIV e a cidade de Pinhel no dia 25 de Agosto de 1770.
Os 250 anos da elevação de Pinhel a cidade vão ser assinalados, pelo Município, com pompa e circunstância, ao longo de 2020. A programação foi apresentada, no dia 23 de Janeiro, pelo Presidente da autarquia, Rui Ventura, e inclui música, teatro, exposições, edição de livros e muitas outras actividades. “Vai ser um ano intenso, na cidade e no concelho de Pinhel”, garantiu Rui Ventura. O autarca considera que estas comemorações, a que se juntam os 250 anos da criação da Diocese de Pinhel, a Feira das Tradições e Actividades Económicas e Pinhel Cidade do Vinho 2020, “vão atrair cada vez mais pessoas à cidade e ao concelho”. Rui Ventura lembrou que as comemorações dos 250 anos da cidade Pinhel arrancaram, no dia 17 de Janeiro, com um concerto sinfónico memorável com a Orquestra Filarmónica Portuguesa e o Coro de Câmara Filarmónico de Berlim.Num ano que considera “muito importante para a cidade e para o concelho”, Rui Ventura disse que a programação delineada pelo município é “muito diversa, mas de qualidade e abrangente”. O Encontro do Movimento Poético, os Jogos Florais, a Quadragésima de Pinhel, a apresentação do CD “Vamos Mudar o Mundo”, a Maratona de Orquestra de Bolso, a presentação dos livros “Artes Vindouras de Pinhel”, “Antologia Poética de Pinhel” e sobre os 250 anos de Elevação a Cidade, o teatro “Olhos Verdes”, as audições da Academia de Música, a Grande Noite de Fado de tributo a Amália Rodrigues, a Cantata Cénica “O Falcão d’El Rei”, o jantar de Pinhelenses residentes em Paris e um Grande Concerto de Encerramento, são algumas das actividades programadas para 2020. “A expectativa é grande para promover a cidade e o concelho”, garantiu Rui Ventura que pretende inaugurar a Falcoaria, no mês de Agosto, por ocasião do aniversário da cidade. “Inauguramos sempre obras no dia 25 de Agosto e, este ano, gostaria de inaugurar a Falcoaria”. Trata-se de um equipamento que vai ser construído junto às torres do castelo da cidade com fins pedagógicos, sendo um espaço de conhecimento e de contacto com a arte de criar, treinar e cuidar falcões e outras aves de rapina, orçado e 270 mil euros. Outro dos projectos, que tem em vista a captação de visitantes para o concelho, tem ver com a construção de quatro miradouros e a recuperação de carreiros na margem do rio Côa, até à povoação de Cidadelhe. Rui Ventura acredita que a falta de alojamento, uma das falhas da cidade, deverá ser ultrapassada dentro de algum tempo. “Temos vários alojamentos a ser construídos e outros em projecto que estão para a arrancar”, referiu o autarca. Os 250 anos da criação da Diocese de Pinhel é outra das efemérides que vai ser lembrada na Cidade Falcão, ao longo deste ano. A Paróquia, em estreita colaboração com a Câmara Municipal também vai promover diversas actividades, nomeadamente jornadas de estudo e pastorais, concertos de música de inspiração cristã, a edição de um livro de bolso sobre a Diocese de Pinhel e uma grande celebração de todo o arciprestado, presidida pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, um dos últimos bispos titulares da Diocese de Pinhel. O pároco da cidade, padre Jorge Castela explicou que “a Diocese de Pinhel foi criada a 21 de Junho de 1770”. Com a extinção da Diocese, o título de bispo titular de Pinhel continua a ser usado por bispos auxiliares, à semelhança do que sucede com outras dioceses históricas de Portugal extintas.