Guarda


O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, admitiu na última reunião do executivo, realizada na segunda-feira, dia 11 de Janeiro, que a cidade “precisa de ter uma nave de exposições coberta” para acolher eventos anuais realizados pela autarquia e também as feiras e mercados que actualmente são realizados ao ar livre. O autarca falou do assunto aos jornalistas, no final da sessão, após o vereador do PS, Joaquim Carreira, ter alertado o executivo para o facto de o actual recinto onde se realizam feiras e mercados ao ar livre não ter condições para comerciantes nem para compradores. “Não reúne as condições desejadas e prejudica a economia local”, justificou o vereador.
Álvaro Amaro referiu que “nenhum de nós está satisfeito por a feira se realizar naquele espaço que não tem condições”. Explicou que a Câmara fez o teste de realizar a Feira de São João na envolvente do Mercado Municipal, “mas uma coisa é fazermos uma feira por ano, outra coisa é fazermos doze por ano no mesmo estilo”, disse, observando que a intenção da autarquia era passar a realizar uma feira por mês ao domingo. A alternativa ao recinto actual ainda não está “suficientemente solidificada”, disse, admitindo que uma solução só surgirá com recurso a verbas do novo Quadro Comunitário. Explicou que o Município apresentou um plano de investimentos e que em breve iniciará as negociações, onde está contemplado um projecto que resolveria o problema das feiras e dos mercados ao ar livre. “Existe uma lacuna muito grande em termos de uma infra-estrutura na Guarda que importa suprir”, afirmou, explicando que, face às condições climatéricas adversas, a cidade “precisa de ter uma nave de exposições coberta”. “Já desenvolvemos trabalho para perspectivar a sua localização, mas isso só se fará com financiamento comunitário”, admitiu. E acrescentou: “Até lá, mudarmos ou não mudarmos a feira? Por mim apetece-me, mas mudarmos para onde, se não temos a nave (de exposições coberta)? E onde fazemos a feira no domingo?”. “O pensamento tem que ser mais sustentado e é o que estamos a fazer”, concluiu.