Acordo de Gestão foi assinado na Casa do Concelho do Sabugal, em Lisboa

A Casa do Concelho do Sabugal, em Lisboa, foi o local escolhido para a assinatura do Acordo de Gestão, no valor de cinco milhões de euros, para melhoramentos da Estrada Nacional 233 que liga o Sabugal à Guarda.O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, disse que “este acto simbólico da reestruturação da estrada que liga o Sabugal à Guarda é o primeiro passo para melhorar as acessibilidades e contribuir para a segurança rodoviária na região”.“Os meus agradecimentos aos intervenientes, à Casa do Concelho do Sabugal, à Câmara Municipal da Guarda, à Infraestrutras de Portugal e obviamente aqui fica o meu compromisso e do vice-presidente Vítor Proença, aqui presente, para o cumprimento pela Câmara do Sabugal deste acordo que hoje estamos aqui a celebrar”, disse o autarca do Sabugal.António Robalo aproveitou para destacar o importante papel que a Casa do Concelho do Sabugal desempenha desde 1975, que tem vindo nos últimos anos a perder o seu fulgor e deixou a disponibilidade da autarquia para apoiar a acção decisiva que estes órgãos sociais têm pela frente nestes tempos que não são fáceis.Carlos Chaves Monteiro, presidente da Câmara Municipal da Guarda, referiu que “a relação com a Infraestruturas tem sido muito proveitosa na nossa região e vemos com muita satisfação que, quando discutimos o Interior, a empresa não se fica só pelas palavras, tanto nas infraestruturas rodoviárias, como nas ferroviárias e na preparação do Porto Seco. É assim que nós estamos a preparar o futuro e considero fundamental este relacionamento próximo”.António Laranjo, presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), começou por dizer que “tal como aquilo que é o bom para o Sabugal é bom para a Guardar também o que é bom para os municípios é seguramente bom para a Infraestruturas de Portugal”. E acrescentou: “O nosso papel é beneficiar os cidadãos deste país, todos os cidadãos deste país”.“O nosso papel é construir infraestruturas e mantê-las em segurança. Este acordo que assinámos aqui é um bom exemplo da articulação entre municípios e este órgão do Estado que apesar de sociedade anónima é na totalidade detida pelo Estado e é o braço armado para intervir em todo o território nos desafios que se colocam ao País. Os nossos orçamentos são sempre escassos para as necessidades e além disso há sempre os anseios das autarquias que vão, legitimamente, sempre muito além das disponibilidades”, esclareceu António Laranjo.O responsável pela IP recordou que “só conseguimos concretizar projectos quando articulamos com os municípios que nos dizem o que precisam”.Capeia Arraiana/A GUARDA