Almeida


Os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral da Guarda, Ângela Guerra e Carlos Peixoto, questionaram o Ministro das Finanças sobre o eventual encerramento da agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Almeida. “Segundo notícias que têm vindo a público e que chegaram a ser transmitidas junto da Presidência da Câmara Municipal de Almeida, o plano de restruturação da Caixa Geral de Depósitos inclui alegadamente o encerramento da agência da Caixa Geral de Depósitos em Almeida, sede do concelho de Almeida. Ora, tal medida, a ser confirmada, é altamente lesiva dos interesses das populações daquela localidade tendo em conta, sobretudo a circunstância de que esta agência serve largas camadas da população num território com graves problemas de despovoamento e envelhecimento, fracos níveis de rendimento e com diminutas oportunidades de emprego, mas, ainda assim, a principal porta de entrada, por via terrestre, do nosso país”, referem os deputados. E acrescentam: “Será também, caso único no país, em que, uma sede de concelho deixará de ter uma agência do banco público”. Os subscritores “defendem ser muito importante conhecerem-se as motivações que estão na origem desta decisão, sobretudo porque a manutenção destas agências consubstancia um verdadeiro serviço público e é elemento fundamental para a manutenção da coesão territorial”. Para os deputados do PSD, o encerramento em referência “constituirá um grave desvio dos deveres de prestação de serviço público financeiro às populações e empresas afastadas das grandes metrópoles urbanas”. Assim, enviaram um requerimento ao Ministro das Finanças onde perguntam se “é ou não verdade que está previsto o encerramento da agência da Caixa Geral de Depósitos existente em Almeida, sede do concelho de Almeida?”.
A Comissão Concelhia de Almeida do PCP também emitiu um comunicado onde se manifestou contra o possível encerramento da agência local da CGD. O partido “opõe-se frontalmente a esta intenção, sendo Almeida a sede do concelho e prestando a CGD um serviço público a milhares de pessoas e também a algumas micro, pequenas e médias empresas”.