O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, também conhecida entre os cristãos por Semana Maior.

Dias intensos em que se comemoram os grandes acontecimentos da Paixão Morte e Ressureição de Cristo.
Domingo de Ramos assinala a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém. Os Evangelhos dizem que foi recebido com muito entusiasmo pelo povo, que o aclamou como Senhor e Salvador agitando ramos de palmeira e gritando “Hosana ao filho de Davi!”.
Para recordar esse momento, a Missa de Ramos tem início com a bênção e procissão, onde os fiéis costumam levar ramos de oliveira, de palmeira e outras árvores. Este acontecimento ainda é recordado em quase todos os lugares da nossa região com grande afluência de gente à bênção dos ramos.
Em muitas aldeias, os ramos são enfeitados a preceito e servem de referência e ligação entre afilhados e padrinhos para a prenda de dia de Páscoa. É um elo familiar que tem passado de geração em geração e se traduz na oferta do folar aos afilhados.
Outro dia significativo da Semana Maior é a Quinta-Feira Santa em que celebra a Última Ceia de Jesus com os apóstolos, com o rito do Lava-Pés. É o início do Tríduo Pascal.
Na Sexta-Feira da Paixão é recordado o caminho para o Calvário (Via Sacra) e a crucificação.
O Sábado Santo, também chamado de Sábado de Aleluia, é dedicado à oração e à meditação, à espera da ressurreição. Na Vigília Pascal os cristãos celebram a ressurreição de Jesus Cristo.
No contar dos dias, a Páscoa cristã muda de data todos os anos devido ao facto de estar relacionada com a Páscoa judaica. Todos os acontecimentos que marcam esta época do ano tiveram lugar durante a Páscoa judaica, que é definida de acordo com as fases da Lua. Como as fases da Lua não acontecem nas mesmas datas em todos os anos, essas datas também variam de ano para ano. Sem dia fixo a data da Páscoa é definida como o primeiro Domingo a seguir à primeira Lua Cheia após o Equinócio da Primavera, no hemisfério Norte. Também por isso, a tradição popular a apelidou de Festa das Flores.