Há lugares únicos que cativam pela sua singularidade e simplicidade

e, ao mesmo tempo, escondem património, lendas e tradições que nos transportam no tempo. Nesta região, já todos ouvimos falar de Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso. Este conjunto de povoados integra a Aldeias Históricas de Portugal, uma Associação de Desenvolvimento Turístico, criada em 2007, que pretende promover o desenvolvimento turístico da Rede “Aldeias Históricas de Portugal”.A classificação destes lugares como lugares de referência quis contribuir para a melhoria da qualidade de vida local e para a diversificação e dinamização da actividade económica, nomeadamente na área do turismo através da promoção de acções de qualificação e divulgação do património cultural, bem como a qualificação dos recursos humanos e outras.O Ciclo “12 em Rede - Aldeias em Festa” 2021 procura recordar e ajudar a viver o que distingue cada um destes lugares. Em tempos particularmente difíceis para sectores como o turismo, a hotelaria e a cultura, todas as iniciativas são boas para ajudar a criar empatia com novos públicos. Com responsabilidade e tendo sempre em conta a situação pandémica que ainda estamos a viver, há que encontrar caminhos de esperança. As Aldeias Históricas de Portugal e outras semelhantes que não integram a lista tornar-se-ão ainda mais atractivas se, à sua volta, o poder central criar bons serviços de saúde, cultura, desporto e educação. Estes lugares não podem ser apenas sítios de passagem, precisam de atrair e fixar gente, principalmente as gerações mais novas. Num ano de eleições autárquicas, os candidatos deveriam incluir, nos respectivos programas eleitorais, mediadas concretas de incentivo à natalidade, à fixação de pessoas e à criação de postos de trabalho, bem como de recuperação do património construído.