O mundo nunca mais voltou a ser igual.

Se de início a internet teve como objectivo criar um canal de comunicação específico para os serviços militares norte-americanos, durante a segunda Guerra Mundial, rapidamente ganhou novas formas tornando-se num meio acessível a todos os cidadãos, praticamente sem restrições.
A Organização das Nações Unidas, em Janeiro de 2006, estabeleceu que se celebrasse o Dia Mundial da Internet a 17 de Maio. A data pretende chamar a atenção para as potencialidades e desafios das novas tecnologias na vida dos cidadãos.
Num mundo em constante mudança, a internet oferece inúmeras ferramentas, nomeadamente as redes sociais, que podem ser usadas mesmo a partir dos lugares mais remotos.
Apesar de todas as facilidades é necessário reconhecer que se, por um lado, as redes sociais servem para nos ligarmos melhor, fazendo-nos encontrar e ajudar uns aos outros, por outro, prestam-se também a um uso manipulador dos dados pessoais, visando obter vantagens no plano político ou económico, sem o devido respeito pela pessoa e pelos seus direitos.
As estatísticas relativas aos mais jovens revelaram, muito recentemente, que um em cada quatro adolescentes está envolvido em episódios de cyberbullying. Perante estes dados, o Papa Francisco referiu que a internet, e as redes sociais, em vez de ser “uma janela aberta para o mundo”, é cada vez mais “uma vitrine onde se exibe o próprio narcisismo”.
A rede em que a internet abarca os cidadãos tanto pode ser uma oportunidade para promover o encontro com os outros, como pode também agravar o auto-isolamento.
As novas ferramentas informáticas são uma oportunidade e um desafio, principalmente para as novas gerações.
Na semana em que assinalamos o Dia Mundial da Internet damos conta dos novos analfabetos, agora digitais, que esta sociedade continua a deixar para trás.