Os dirigentes mundiais estão reunidos em Glasgow, no Reino Unido,

para a cimeira sobre as alterações climáticas (COP26), desde o dia 31 de Outubro até ao dia 12 de Novembro. A Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26) reúne dirigentes de quase todos os países do mundo com vista a chegar a acordo sobre a forma de intensificar a acção a nível mundial para resolver a crise climática.Há quase três décadas, aconteceu a primeira reunião dos dirigentes mundiais com o objectivo de dar uma resposta colectiva à questão das alterações climáticas. As Nações Unidas convidaram os países a assinar uma convenção sobre o clima através da qual cada país signatário se comprometeria a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.Desde essa altura, os países que assinaram esse documento reúnem-se anualmente para debater os progressos e os desafios com que o mundo se enfrenta. Em 2020 não houve reunião devido à pandemia de COVID-19.Aos presentes na COP26, os cientistas lembram que a melhor forma de salvar o planeta dos efeitos perigosos das alterações climáticas é manter o aquecimento global abaixo dos 1,5 °C. Sabe-se que o mundo não está no bom caminho para atingir esse objectivo, tendo em conta que a temperatura global está a aumentar.A COP26 é vista como uma oportunidade única para os dirigentes mundiais agirem em conjunto e sem demora limitar o aumento da temperatura e as alterações climáticas. Sobre este tema, o Papa Francisco pede que responsáveis internacionais ouçam o grito da terra e dos pobres para mudar modelo de desenvolvimento.“Agora é tempo de agir e agir juntos”, escreve Francisco, no prefácio do e-book “Laudato si’ Reader. Uma Aliança de Atenção à Nossa Casa Comum”, publicado pelo Vaticano por ocasião da COP26. O Papa lembra que o ‘Grito da Terra e o Grito dos Pobres’ que apresentei na ‘Laudato si’ como consequência emblemática da nossa incapacidade de cuidar da nossa Casa comum foi recentemente ampliado pela emergência da Covid-19, que a humanidade ainda está a tentar combater”.