Estamos a poucos dias do início de um novo ano lectivo.

Milhares de crianças, adolescentes e jovens vão regressar às escolas, com o intuito de ganharem novos conhecimentos. É um tempo de descoberta, de reencontro e de aprendizagem que merece ser vivido e aproveitado por alunos, professores, pessoal auxiliar e pais, ou seja, por toda a comunidade educativa.Há sempre novos desafios que é preciso superar e que pedem o envolvimento colectivo. Para que a Escola possa desempenhar bem o papel de ensinar e educar não pode caminhar sozinha, tem de ter sempre a colaboração dos encarregados de educação. Nenhuma das partes se pode demitir das suas funções e da sua missão. Só com o empenho de todos é possível alcançar os objectivos desejados.Neste interior despovoado, o primeiro sinal de ausência começou com as escolas vazias. São raras as aldeias que ainda têm crianças em número suficiente, para garantirem o funcionamento ao menos de uma turma. Em poucas décadas o cenário alterou-se radicalmente. As novas vagas de emigração levaram os casais mais novos para outras paragens e, na maior parte das povoações, só ficaram os mais idosos. O fim das escolas de proximidade foi inevitável, dando lugar a agrupamentos amplos, com novas oportunidades, mas mais dispersos e impessoais. É neste contexto que as novas gerações são ensinadas e educadas e daí a necessidade de um maior acompanhamento e envolvimento de todos os encarregados de educação. Sempre se ouviu dizer que a primeira escola é a família, a casa onde vivemos e crescemos. Hoje mais do que nunca, esta instituição tem o dever de ajudar a educar e ensinar todos os que estão em idade escolar. Com este envolvimento ganham os alunos, os professores e toda a comunidade.