Apostas para o ano lectivo 2020-2021

O Politécnico da Guarda vai reforçar a sua oferta nas áreas tecnológicas em resposta à falta de técnicos especializados na área da indústria e reparação automóvel. Os novos cursos em engenharia ligada à robótica, automação de processos e digitalização formarão também quadros imprescindíveis para a chegada da indústria 4.0 às empresas do interior.  Licenciatura inédita em Mecânica e Informática Industrial e quatro CTeSP’s ligados às engenharias e formação de quadros da protecção civil são apostas da instituição para o ano lectivo 2020-2021.    Com início em Setembro, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPG lançou uma licenciatura inédita em Mecânica e Informática Industrial e três novos CTeSP - Cursos Técnicos Superiores Profissionais ligados à reparação automóvel, metalomecânica e construção civil.  Sobre esta nova aposta, Joaquim Brigas, presidente do Instituto Politécnico da Guarda, considera que “a indústria automóvel está carente de técnicos especializados e existem muitos estudantes interessados em aprender sobre mecânica, informática e robótica”. E acrescenta: “O Politécnico da Guarda vai responder às necessidades do tecido empresarial da região. Neste caso, pretendemos formar quadros competentes que irão qualificar as empresas não só do interior, mas do país inteiro”.  A nova licenciatura em Mecânica e Informática Industrial – pioneira em Portugal por juntar a mecânica à engenharia informática – irá formar quadros nas áreas de electrificação dos transportes, sistemas de segurança modernos e electrónica. A oferta formativa da Escola Superior de Tecnologia e Gestão - ESTG para o ano lectivo 2020/2021 completa-se com novos CTeSP: Manutenção e Reparação Automóvel; Metalomecânica e Fabrico Computorizado; e Construção Civil e Obras Públicas. Para António Martins, Director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPG, “as médias empresas da região da Guarda apenas poderão dar o salto para a indústria 4.0 e responder aos novos desafios do mercado se tiverem mais técnicos polivalentes e especializados nas áreas de engenharia”. E acrescenta: “As PME’s correspondem a cerca de 90% força de trabalho em Portugal e a aposta na tecnologia é a forma de tornar essas empresas mais competitivas”.Os CTeSP em que o IPG apostou serão leccionados por profissionais ligados à indústria e professores da ESTG. Nos três primeiros semestres, as aulas das unidades curriculares de formação irão decorrer nas instalações da ESTG, enquanto no último semestre os alunos irão realizar estágios em empresas.