Pedro Gadanho foi apresentado como director executivo

A Equipa Executiva da Candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027 foi apresentada na última quinta-feira, dia 16 de Janeiro, durante uma conversa pública que decorreu no Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda. O director executivo da Candidatura, o arquitecto Pedro Gadanho, que acumula ainda as áreas da Diáspora e das Relações Internacionais, prometeu dois anos de intenso trabalho de maneira a “criar um dossiê fortíssimo que seja vencedor”. Na sessão, realizada no pequeno auditório do Teatro Municipal da Guarda, Pedro Gadanho adiantou que “a estratégia é pensar na cultura como alavanca para pensar o futuro da região, para pensar estratégias mais amplas a nível social, económico, político, no sentido em que é preciso adaptarmo-nos a novas condições e corrigir assimetrias que se têm vindo a desenvolver nos últimos 30/40 anos”. O arquitecto Pedro Gadanho, ex-director do MAAT – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, em Lisboa, e curador do departamento de arquitectura e ‘design’ do MOMA – Museum of Modern Art, em Nova Iorque, disse ainda que com a preparação da proposta da Guarda a Capital Europeia da Cultura 2027 promete “maior conhecimento do potencial da região e das estratégias que podem ser desenvolvidas, quer se ganhe ou não a candidatura”. Adiantou também que a candidatura “está para além dos ciclos políticos e das pessoas”, pois “é uma candidatura de região”. O lançamento de uma agenda cultural comum a toda a região e de um inquérito às aspirações das populações, são alguns dos desafios que a Equipa pretende ver concretizados. O lançamento de um vinho da candidatura, com o apoio da Comissão Vitivinícola da Região da Beira Interior foi outra das ideias apresentadas. Da Equipa Executiva da Candidatura fazem parte: Victor Afonso (Área de Música Contemporânea), Osvaldo Ferreira (Projectos de Música Intercomunitários), Andreia Garcia (Rede de Projectos de Regeneração Urbana), José Rui Martins (Teatro e Artes Performativas), Jorge Maximino (Literatura), João Mendes Rosa (História, Património e Artes plásticas), Carla Morgado (Associativismo), Catarina Raposo (Projectos Culturais e Ecológicos), Tiago Sami Pereira (Inovação Comunitária e Expressões Populares), Thierry Santos (Educação e Juventude), e Lara Seixo Rodrigues (Arte Urbana).A sessão, antecedida por uma conversa pública, contou também com as intervenções do presidente da Câmara da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, da presidente da Comissão de Honra da Guarda 2027, Teresa Patrício Gouveia e o vereador da cultura da Câmara da Guarda, Vítor Amaral. Teresa Gouveia disse sentir honra pelo convite para participar numa iniciativa que “se constrói com muita ambição, com algum risco, mas também com algum sentido de futuro”. Louvou o facto de a candidatura da Guara “preparar estes territórios para os desafios futuros”. Carlos Chaves Monteiro, presidente da Câmara da Guarda, falou da cerimónia como “momento importante para a Guarda” e disse que “a candidatura valoriza os 17 municípios envolvidos, pois é uma candidatura de território”.O Vereador da Cultura, Vítor Amaral disse que “a candidatura está para além dos ciclos políticos e das pessoas”. Adiantou que “é um projecto para a região, para o país e para a Europa”. E deixou o desafio: “Vamos trabalhar porque vamos ganhar”. Recorde-se que a Câmara da Guarda também já apresentou os 17 elementos que integram o Conselho Estratégico da candidatura, que é presidido por Urbano Sidoncha, professor na Universidade da Beira Interior, e que inclui 17 conselheiros.Para além da Guarda também entram na corrida a Capital Europeia da Cultura 2027, as cidades de Braga, Coimbra, Évora, Faro, Oeiras, Ponta Delgada, Aveiro e Leiria.