Guarda


A piscina da Barragem do Caldeirão vai ter vigilância permanente. A sugestão avançada pelo vereador do PS, Eduardo Brito, na reunião desta segunda-feira, 13 de Maio, foi aceite por todo o executivo.
“Sugeri que era mais seguro a piscina ter vigilância permanente e a Câmara tomou isso em conta”, disse Eduardo Brito no final da reunião.
O presidente da autarquia, Carlos Monteiro confirmou que “a piscina da Barragem do Caldeirão vai ter vigilância apesar de não ser obrigatório”.
Este ponto foi analisado na altura em que o executivo aprovou a abertura do procedimento e nomeação da comissão da hasta pública para exploração de um espaço destinado a cafetaria localizada junto à piscina da Barragem do Caldeirão.
Na reunião também foi aprovada a abertura do procedimento e nomeação da comissão da hasta pública para exploração do espaço localizado no primeiro piso do auditório do Parque Municipal da Guarda e da hasta pública para exploração do restaurante/bar das piscinas municipais da Guarda e do espaço destinado a ginásio localizado no mesmo edifício.
No período antes da ordem do dia, o Presidente da autarquia fez o balanço da FIT – Feira Ibérica de Turismo, um evento que decorreu na Guarda de 2 a 5 de Maio e que vai continuar no próximo ano. Carlos Monteiro disse que “em 2019, a FIT assumiu um posicionamento único em termos nacionais e europeus”, ao atrair mais de 500 entidades do sector turístico de Portugal e Espanha entre agências de viagens, regiões de turismo, municípios, hotéis, termas e muitos outros players do sector. E acrescentou: “A FIT valorizou o que é nosso para que o turismo do litoral possa ser cada vez mais um turismo do interior”.
A estratégia passa agora por atrair mais turistas à região. Carlos Monteiro considerou mesmo que “o turismo é um elemento estrutural para o desenvolvimento regional”.
Eduardo Brito é de opinião de que “a actividade da Câmara no Turismo e na Agricultura esgota-se na FIT e na Feira Farta”. Considera que “é importante saber se a Câmara está a fazer tudo para captar investimentos neste domínio”.
Os problemas que afectam a empresa DURA bem como as negociações tendo em vista a reabertura da Confama, em Famalicão, foram outros dos assuntos que estiveram em análise.
Eduardo Brito mostrou preocupação em relação ao mau momento que atravessa a empresa DURA e disse que “apesar de não ser culpa da Câmara, a Câmara tem de se empenhar, calçar as sapatilhas e ir pelo mundo fora à procura de investimentos”.
Carlos Monteiro adiantou que a Câmara tudo tem feito para “atrair mais investimentos e criar mais postos de trabalho”. Deu conta das reuniões com possíveis investidores nestas duas empresas do concelho da Guarda, deixando claro que as negociações estão mais avançadas em relação à Fábrica de Famalicão. “Falei com o empresário e há numa grande possibilidade de reabrir dentro do mesmo ramo”, adiantou Carlos Monteiro.
O Jornal A Guarda apurou, junto dos trabalhadores da Confama, que há uma empresa de Oliveira do Hospital que está a negociar a reabertura da Fábrica.