Vaticano Papa Francisco uniu-se à jornada da ONU pelas vítimas da tortura

No último Domingo, 22 de Junho, o Papa Francisco uniu-se à jornada da ONU pelas vítimas da tortura, que se assinala anualmente no dia 26 de Junho, apelando ao compromisso dos cristãos na luta contra um pecado “muito grave”.
“Reafirmo a condenação firme de todas as formas de tortura e convido os cristãos a comprometerem-se e colaborar para a sua abolição e apoiar as vítimas e os seus familiares”, declarou, após a recitação da oração do ângelus.
“Torturar as pessoas é um pecado mortal, é um pecado muito grave”, acrescentou.
O encontro dominical decorreu perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, tendo sido iniciado com uma catequese de Francisco sobre o Corpo de Deus.
 “A medida do amor de Deus é amar sem medida”, disse o Papa, sublinhando que “a Eucaristia faz amadurecer um estilo de vida cristão”.
Este estilo, referiu, é marcado pela “docilidade à Palavra de Deus”, a “fraternidade” entre as pessoas, a “coragem do testemunho cristão”, a “fantasia da caridade”, a “capacidade de dar esperança” aos outros e de “acolher os excluídos”.
“A nossa vida, com o amor de Jesus, recebendo a Eucaristia, faz-se um dom”, declarou.
Para o Papa Francisco, este é um amor que se estende a todos, mesmo às pessoas que não o retribuem.
“Peçamos a Nossa Senhora que nos ajude a redescobrir a beleza da Eucaristia, a fazer dela o centro da nossa vida, especialmente na Missa dominical e na adoração”, pediu o Papa.

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