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Papa visita Sri Lanka e Filipinas

Vaticano

O Papa Francisco visita o Sri Lanka e as Filipinas entre os dias 13 e 19 destes mês, percorrendo no total 23 mil quilómetros entre a sua partida e o regresso a Roma.
A 17 de Janeiro, o Papa vai visitar Tacloban, conhecida como “zona zero” do Hayan, formado por ventos que chegaram a atingir 315 quilómetros por hora, para almoçar com sobreviventes do tufão.
Além de ter causado milhares de mortos, o desastre natural  arrasou mais de um milhão de casas e deixou perto de cinco milhões de pessoas desalojadas. Além do tufão nas Filipinas, Francisco deve lembrar as consequências do tsunami de 2004, que atingiu o Sri Lanka, entre outros países.
O Papa Francisco será o terceiro Papa a visitar as Filipinas (Paulo VI em 1970 e João Paulo II em 1981 e 1995) e o Sri Lanka (Paulo VI em 1970 e João Paulo II em 1995).
No Sri Lanka, região predominantemente tâmil, o Papa Francisco vai rezar no Santuário de Nossa Senhora do Rosário, em Madhu, para assinalar a “reconciliação” no país.
A viagem aos países asiáticos começou, esta terça-feira, em Colombo, capital do Sri Lanka, com os primeiros encontros dedicados aos bispos locais, autoridades políticas e líderes de outras religiões.
O programa prevê 11 intervenções públicas, entre discursos e homilias.
Para ontem, 14 de Janeiro, o programa anunciava que o Papa Francisco iria presidir à cerimónia de canonização do padre José Vaz, nascido em Goa, então território português, a 21 de Abril de 1651.
O sacerdote foi missionário no Sri Lanka, onde morreu a 16 de Janeiro de 1711 após ter traduzido o Evangelho para as línguas tâmil e o cingalês. A sua proclamação como santo contou com a aprovação da Congregação para as Causas dos Santos, sem exigir um novo milagre, 20 anos depois da sua beatificação, por São João Paulo II.
O programa oficial nas Filipinas, único país asiático de maioria católica, começa amanhã, 16 de Janeiro, incluindo encontros com as autoridades filipinas, bispos e religiosos e com as famílias católicas.
A viagem conclui-se em Manila, após encontros com líderes religiosos, os jovens e uma Missa no ‘Rizal Park’, no domingo, dia 18, onde se esperam milhões de pessoas.

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