Vaticano
O Papa Francisco evocou, no dia 3 de Setembro, o início da II Guerra Mundial (1939-1945) e rezou pela paz na Europa, num momento em que o continente vive em clima de tensão por causa dos confrontos no leste da Ucrânia.
“Invoquemos o dom da paz para todas as nações da Europa e do mundo”, apelou, durante a saudação aos peregrinos polacos presentes na audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro, no Vaticano.
E acrescentou: “Hoje, em especial, temos necessidade de paz”.
O Papa recordou que nestes dias, em várias cidades da Polónia, se assinala o 75.º aniversário do início da II Guerra Mundial. “Confiemos à misericórdia de Deus os que perderam a vida por amor à pátria e aos irmãos”, referiu. Na intervenção, o Papa deixou ainda uma palavra aos cristãos “perseguidos” e “indefesos”.
“Hoje quero assegurar-lhes a minha vizinhança: estais no coração da Igreja, a Igreja sofre convosco e está orgulhosa de vós, orgulhosa por ter filhos como vós. Sois a sua força e o testemunho concreto e verdadeiro da sua mensagem de salvação, de perdão e de amor”, afirmou.
Na audiência pública semanal, do dia 3 de Setembro, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, o Papa Francisco disse também que a Igreja é uma “mãe” para todos os católicos e que nenhum baptizado se deve sentir “órfão”, porque tem a protecção da Virgem Maria.
“Olhando para Maria, descobrimos o rosto mais belo e terno da Igreja; olhando para a Igreja, reconhecimentos os traços sublimes de Maria. Nós, cristãos, não somos órfãos, temos uma mamã, uma mãe, e isto é grande. Não somos órfãos: a Igreja é mãe, Maria é mãe”.
O Papa sublinhou que a Igreja é marcada pela “coragem” de uma mãe que conhece a importância de “defender os próprios filhos dos perigos que derivam da presença de satanás no mundo”.