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Papa Francisco esteve em Assis para rezar ao “Deus da Paz”

Vaticano

O Papa está a visitou esta terça-feira, 20 de Setembro, a cidade italiana de Assis, para um encontro inter-religioso pela paz, num dia em que a Igreja Católica viveu uma jornada mundial de oração por esta causa, “num mundo em guerra”.
O Papa Francisco disse que todas as religiões se devem unir na oração ao “Deus da paz”, preferindo que a iniciativa de Assis “não é um espectáculo”, mas um encontro “para rezar e rezar pela paz”. “Paz, Paz! Que o nosso coração seja um coração de homem ou mulher de paz. E para além das divisões das religiões: todos, todos, todos! Porque todos somos filhos de Deus. E Deus é Deus de paz. Não existe um deus de guerra: quem faz a guerra é o maligno, o diabo, que quer matar todos”, apelou.
No âmbito deste encontro, o Papa enviou uma carta aos bispos de todo o mundo, para que convidassem “os católicos, os cristãos, os crentes e todos os homens e mulheres de boa vontade, de qualquer religião, a rezar pela paz”.
O Papa foi de helicóptero para Assis, onde aterrou no recinto desportivo “Migaghelli”, em Santa Maria dos Anjos.
Nesse local, Francisco foi recebido pelo arcebispo de Assis, D. Domenico Sorrentino, e pelas diversas autoridades civis e religiosas locais.
No Sacro Convento de Assis, Papa encontrou-se com patriarca ecuménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), Bartolomeu I; com o arcebispo de Cantuária (Igreja Anglicana), Justin Welby; com o patriarca siro-ortodoxo de Antioquia, Efrém II; e com representantes das religiões judaica, muçulmana e budista.
Este grupo seguiu depois para o Claustro de Sisto IV, onde se reuniu com representantes das várias Igrejas e Religiões Mundiais, e os bispos da região da Úmbria, de Itália.
Francisco esteve durante mais de uma hora a cumprimentar os presentes, incluindo seis vencedores do Prémio Nobel da Paz, bem como o padre e poeta português José Tolentino Mendonça.
O encontro de Assis assinalou o 30.º aniversário do primeiro evento do género, promovido pelo Papa João Paulo II; o santo polaco repetiu o gesto em 1993 e 2002.
O agora Papa emérito Bento XVI também promoveu encontros em Assis, em 2006 e 2011.

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