Vaticano
O Papa Francisco assinalou, no último Domingo, 25 de Março, no Vaticano, a 33ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que este ano se celebrou nas várias dioceses católicas. Na homília da Missa de Ramos denunciou as forças que querem silenciar as novas gerações. “Há muitas maneiras de tornar os jovens silenciosos e invisíveis. Muitas maneiras de os anestesiar e adormecer para que não façam «barulho», para que não se interroguem nem ponham em discussão”, alertou o Papa perante milhares de pessoas reunidas na Praça de S. Pedro.
“Há muitas maneiras de os fazer estar tranquilos, para que não se envolvam, e os seus sonhos percam altura tornando-se fantastiquices rasteiras, mesquinhas, tristes”, acrescentou.
A celebração contou com a presença de jovens de Roma e outras dioceses, por ocasião da celebração da XXXIII JMJ.
“Queridos jovens, que estais aqui, a alegria que Jesus suscita em vós é, para alguns, motivo de aborrecimento e irritação, porque um jovem alegre é difícil de manipular”, assinalou o pontífice.
O Papa Francisco evocou o relato da Paixão de Jesus, lido nesse dia nas igrejas de todo o mundo, na qual se ouve um grito dos fariseus, dirigido a Cristo: “Mestre, repreende os teus discípulos”.
A resposta de Jesus foi: “Digo-vos que, se eles se calarem, gritarão as pedras”.
O Papa desafiou os jovens a reagir contra esta “tentação” de fazer com que os discípulos de Jesus fiquem calados, uma tentação dos “fariseus de ontem e de todos os tempos”.