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Nova encíclica do Papa, dedicada à ecologia, é publicada a 18 de Junho

Vaticano

O Vaticano anunciou que a nova encíclica do Papa vai ser publicada a 18 de Junho, um texto que tem como temática central a ecologia.
“Para evitar confusões devido à difusão de informações não confirmadas, comunica-se que a data prevista para a publicação da esperada encíclica do Papa é o próximo dia 18 de Junho, quinta-feira”, adianta uma nota oficial da sala de imprensa da Santa Sé.
A 15 de Janeiro deste ano, o Papa disse que a sua próxima encíclica, sobre a ecologia, iria ser publicada entre Junho e Julho, ainda a tempo de pressionar a comunidade internacional para decisões corajosas na Conferência do Clima 2015, em Paris. Até Dezembro, em Paris, vão decorrer uma série de eventos destinados a definir um novo acordo climático global pós-2020, centrado na redução de emissões para limitar o aumento médio de temperatura em 2º. O Papa Francisco sublinhou que hoje há muitas vozes que falam das questões ambientais, elogiando o papel desempenhado pelo patriarca Bartolomeu I, de Constantinopla (Igreja Ortodoxa). Já a 22 de Abril, o Papa associou-se no Vaticano à celebração do Dia da Terra, pedindo respeito pela natureza para contrariar a exploração dos recursos naturais que compromete o futuro. “Que a relação dos homens com a natureza não seja guiada pela cobiça, pela manipulação e a exploração, mas conserva a harmonia divina entre as criaturas e o criado, na lógica do respeito e do cuidado, para a colocar ao serviço dos irmãos, também das gerações futuras”, disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro. O Papa deixou ainda um apelo para que todos saibam “ver o mundo com os olhos de Deus Criador: a terra é o ambiente a proteger e o jardim a cultivar”.
Em Novembro de 2014, durante a sua visita ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo, o Papa recordou que a Europa sempre esteve na vanguarda do compromisso ecológico e da promoção de fontes alternativas de energia, “cujo desenvolvimento muito beneficiaria a defesa do meio ambiente”. Nesse contexto, aludiu ao sector agrícola e sublinhou que “não se pode tolerar que milhões de pessoas no mundo morram de fome, enquanto toneladas de produtos alimentares” são deitadas fora.

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