A Corresponsabilidade da Salvação é o apelo para deixarmos o egoísmo religioso e o individualismo da fé.
A liturgia da Palavra deste XXIII Domingo Comum, coloca diante de nós, o sentido da corresponsabilidade da Salvação. Assim, o profeta Ezequiel ao acompanhar o povo de Deus no exílio da Babilónia, é advertido da missão e responsabilidade que tem diante de Deus, no que diz respeito à conversão dos seus concidadãos. São Paulo continua, ao escrever aos Romanos, a catequizar sobre as consequências que a Salvação tem na vida de todo batizado.
Jesus no texto do evangelho apresenta orientações sobre a vida na comunidade cristã, partindo do pressuposto que as comunidades não são formadas por anjos, mas por pessoas com qualidades e defeitos. Estas orientações concretas no tema da ofensa de um irmão da comunidade, ajudam a encontrar a forma de proceder na comunidade em situações similares.
Por isso, a condição fundamental, nesta corresponsabilidade da Salvação, é a caridade, que revela o esforço pela Salvação do outro, acrescida da misericórdia que Jesus nos convida a praticar.
Assim, um cristão empenhado, tem na sua dimensão profética, o característico de denunciar e apelar à conversão, já que o Senhor Deus nos fez responsáveis por todos aqueles que coloca na nossa vida.
As omissões podem hoje ser vistas como uma opção que fazemos em opções conscientemente assumidas. A proposta do profeta Ezequiel, rejeita a violência humana e segue o caminho da missão movido pela gratuidade de querer o bem do outro.
Jesus no evangelho de hoje, toma como exemplo uma circunstância em que alguém é ofendido. O ofendido, na lógica humana, ficaria à espera de receber, de quem o ofendeu, um pedido de desculpas, mas a lógica de Jesus é diferente: a caridade como o pleno cumprimento da lei, sendo pelo amor que se busca o caminho da normalidade. Só um coração aberto e vazio de rancor procura a reconciliação.
Encontramos, pois, numa frase abrangente a todos os credos e religiões, “não faças aos outros aquilo que não gostarias que te fizessem a ti”, olhada pelo sentido positivo, “faz aos outros aquilo que gostarias que te fizessem a ti”, a essência para a vivência equilibrada da vida na dimensão comunitária, sendo o caminho a fazer, nas ações do dia a dia aquilo que é a nossa relação com Deus.
O rancor, a ira ou a vingança entorpecem a transparência de uma relação, obrigando a viver, tantas vezes, na artificialidade e até na hipocrisia.
Por isso, o apelo da Palavra de Deus à verdade é assumir que pedir perdão a Deus e não ter compaixão de um irmão é um ato de egoísmo.
Assim, a dimensão comunitária do perdão e da reconciliação, manifesta a certeza que Jesus nos deixa no evangelho: “onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles”. Sendo assim, a presença de Jesus a fonte de perdão e reconciliação, porque Ele dá o Seu exemplo e a Sua misericórdia que gera misericórdia.
Procuremos, pois, viver na corresponsabilidade, o Caminho da Salvação, para que a nossa pertença à Igreja e à Comunidade nos impulsione a viver com a grandeza de sentimentos que precisamos todos, uns dos outros, para chegarmos à Salvação.
A Corresponsabilidade da Salvação é o apelo para deixarmos o egoísmo religioso e o individualismo da fé.
A liturgia da Palavra deste XXIII Domingo Comum, coloca diante de nós, o sentido da corresponsabilidade da Salvação. Assim, o profeta Ezequiel ao acompanhar o povo de Deus no exílio da Babilónia, é advertido da missão e responsabilidade que tem diante de Deus, no que diz respeito à conversão dos seus concidadãos. São Paulo continua, ao escrever aos Romanos, a catequizar sobre as consequências que a Salvação tem na vida de todo batizado.
Jesus no texto do evangelho apresenta orientações sobre a vida na comunidade cristã, partindo do pressuposto que as comunidades não são formadas por anjos, mas por pessoas com qualidades e defeitos. Estas orientações concretas no tema da ofensa de um irmão da comunidade, ajudam a encontrar a forma de proceder na comunidade em situações similares.
Por isso, a condição fundamental, nesta corresponsabilidade da Salvação, é a caridade, que revela o esforço pela Salvação do outro, acrescida da misericórdia que Jesus nos convida a praticar.
Assim, um cristão empenhado, tem na sua dimensão profética, o característico de denunciar e apelar à conversão, já que o Senhor Deus nos fez responsáveis por todos aqueles que coloca na nossa vida.
As omissões podem hoje ser vistas como uma opção que fazemos em opções conscientemente assumidas. A proposta do profeta Ezequiel, rejeita a violência humana e segue o caminho da missão movido pela gratuidade de querer o bem do outro.
Jesus no evangelho de hoje, toma como exemplo uma circunstância em que alguém é ofendido. O ofendido, na lógica humana, ficaria à espera de receber, de quem o ofendeu, um pedido de desculpas, mas a lógica de Jesus é diferente: a caridade como o pleno cumprimento da lei, sendo pelo amor que se busca o caminho da normalidade. Só um coração aberto e vazio de rancor procura a reconciliação.
Encontramos, pois, numa frase abrangente a todos os credos e religiões, “não faças aos outros aquilo que não gostarias que te fizessem a ti”, olhada pelo sentido positivo, “faz aos outros aquilo que gostarias que te fizessem a ti”, a essência para a vivência equilibrada da vida na dimensão comunitária, sendo o caminho a fazer, nas ações do dia a dia aquilo que é a nossa relação com Deus.
O rancor, a ira ou a vingança entorpecem a transparência de uma relação, obrigando a viver, tantas vezes, na artificialidade e até na hipocrisia.
Por isso, o apelo da Palavra de Deus à verdade é assumir que pedir perdão a Deus e não ter compaixão de um irmão é um ato de egoísmo.
Assim, a dimensão comunitária do perdão e da reconciliação, manifesta a certeza que Jesus nos deixa no evangelho: “onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles”. Sendo assim, a presença de Jesus a fonte de perdão e reconciliação, porque Ele dá o Seu exemplo e a Sua misericórdia que gera misericórdia.
Procuremos, pois, viver na corresponsabilidade, o Caminho da Salvação, para que a nossa pertença à Igreja e à Comunidade nos impulsione a viver com a grandeza de sentimentos que precisamos todos, uns dos outros, para chegarmos à Salvação.