A Liga dos Servos de Jesus estará em Assembleia Geral, nas insta­lações do Outeiro de S. Miguel

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Jornal A Guarda

A Liga dos Servos de Jesus estará em Assembleia Geral, nas insta­lações do Outeiro de S. Miguel,

na próxima semana, de 3 a 5 de Setembro, de quinta-feira a sábado.Pretende, nesta assembleia geral, avaliar o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos e perspetivar aquele que se propõe realizar no futuro próximo.Fundada pelo agora venerável Sr. D. João de Oliveira Matos, Bispo Auxiliar, nos anos vinte do século passado, a Liga dos Servos de Jesus nasceu com o propósito bem definido de responder às necessidades de toda a Diocese da Guarda, naquele momento histórico, em que se viviam ainda os efeitos muito demolidores da Revolução de 1910 tanto para a Fé Católica como para vida da Igreja.Depois de 5 anos ao serviço do arcebispo de Braga D. Manuel Vieira de Matos, como seu secretário particular, D. José Matoso, Bispo da Guarda, chamou-o de novo para a missão concreta de visitador diocesano e encarregou-o das visitas pastorais. Para tal foi pedido ao Papa Bento XV a faculdade de ele poder crismar, que lhe foi concedida.E o Sr. D. João levou muito a sério esta nova responsabilidade, de tal maneira que, ao longo de pouco mais de três anos, visitou quase todas as paróquias da Diocese – mais de trezentas – permanecendo em cada uma delas o tempo indispensável tanto para a formação na Fé como para a animação espiritual necessárias.Através das visitas pastorais, conheceu a realidade da Diocese e das suas necessidades; e, ao mesmo tempo, foi descobrindo “uma falange de cristãos conscientes, espiritualmente ao nível das necessidades dos tempos novos”. E concluiu que a necessária renovação da Diocese passava por identificar estes cristãos conscientes e motivá-los e organizá-los para o serviço às comunidades.Foi este propósito do Sr. D. João que presidiu à criação da Liga dos Servos de Jesus, em Fevereiro de 1924.Não esteve no pensamento primitivo do fundador que a Liga dos Servos de Jesus ficasse identificada com comunidades mais ou menos aparentadas com as comunidades religiosas tradicionais.Conhecedor como era da realidade diocesana, através das visitas pastorais, ele queria que a Liga dos Servos de Jesus abrangesse todas as paróquias, com grupos de cristãos conscientes em cada uma delas – fossem casados, solteiros, sacerdotes, doentes, etc.De facto, as comunidades vieram a surgir, primeiro no Rochoso e outras a seguir, mas com a finalidade de animarem a rede dos muitos colaboradores na obra de reconstrução da Diocese, sobretudo pela animação espiritual, através dos retiros e outras iniciativas, da pregação e da catequese.Esta situação relativamente nova levou a que se distinguisse entre servos internos ( das comunidades) e servos de fora (os outros), que as atuais constituições consagram. Tanto para uns como para os outros, o que identifica o Servo de Jesus, segundo o pensamento do fundador, é a vontade de promover a santificação pessoal e contribuir para a santificação dos outros, sobretudo dos mais afastados e tudo fazer para, na medida do possível, reparar os males que existem no mundo.Nesta assembleia geral estarão presentes estes e outros assuntos ligados ao carisma da Liga, que, ao longo da sua história quase centenária, se afirmou sobretudo através de dois instrumentos de intervenção social. Um deles foi a instituição chamada SPES, voltada principalmente para iniciativas de formação escolar e outra o Instituto de S. Miguel voltado sobretudo para iniciativas de ação social, mas vindo posteriormente a assumir as da primeira.Como sempre acontece, os carismas precisam de instituições, no caso da Liga dos Servos de Jesus, o Instituto de S. Miguel. Mas as suas responsabilidades são muito mais abrangentes. Também este é um dos assuntos em reflexão na assembleia geral da próxima semana.Contamos com a luz e a força do alto para os seus melhores resulta­dos e com a oração de toda a nossa Diocese.24.8.2020+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda

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